Rússia diz que está conseguindo desmilitarizar Ucrânia e vai se concentrar na "libertação de Donbas"
A luta na região de Donbas começou após o golpe de Estado de 2014 e pode terminar agora
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Reuters - Em um anúncio na sexta-feira (25) que parece indicar objetivos mais limitados, o Ministério da Defesa russo disse que uma primeira fase de sua operação foi praticamente concluída e agora se concentraria na região de Donbass, na fronteira com a Rússia, que tem enclaves separatistas pró-Moscou.
"O potencial de combate das Forças Armadas da Ucrânia foi consideravelmente reduzido, o que torna possível concentrar nossos esforços centrais em alcançar o objetivo principal, a libertação de Donbass", disse Sergei Rudskoi, chefe do Estado-Maior da Rússia.
Forças separatistas apoiadas pela Rússia têm lutado contra as forças ucranianas em Donbas e na região adjacente de Lugansk desde 2014. Eles declararam independência com o apoio de Moscou , algo que ainda não foi reconhecido pelo Ocidente, pouco antes da invasão de 24 de fevereiro.
Reformular os objetivos da Rússia pode tornar mais fácil para o presidente Vladimir Putin reivindicar uma vitória. Moscou disse que os objetivos para o que denomina "operação especial" incluem desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia. Autoridades ocidentais dizem que a invasão é injustificada e ilegal, visando derrubar o governo pró-Otan de Zelensky.
Semanas de negociações de paz intermitentes não conseguiram fazer progressos significativos. Em um discurso em vídeo na sexta-feira, Zelensky disse que a resistência de suas tropas desferiu "golpes poderosos" à Rússia.
"Nossos defensores estão levando a liderança russa a uma ideia simples e lógica: devemos conversar, de forma significativa, urgente e justa", disse Zelensky.
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