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Rússia diz que tomará medidas duras em resposta a sanções da UE por reconhecimento de repúblicas separatistas da Ucrânia

"Ninguém autorizou a UE a tratar dos problemas de guerra na Europa", afirmou a Rússia. Apenas o "Conselho de Segurança da ONU tem essa prerrogativa", continuou

Presidentes Volodymyr Zelensky (Ucrânia), Vladimir Putin (Rússia) e a região separatista de Donetsk (Foto: Reuters)
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Agência TASS - A Rússia tomará medidas duras em resposta às sanções da União Europeia sobre o reconhecimento de Moscou da independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado nesta quinta-feira.

"Os contínuos passos hostis da UE contra a Rússia e os irmãos DPR e LPR da Rússia não serão capazes de parar o desenvolvimento progressivo de nossos Estados e a prestação de assistência a eles. De acordo com o princípio da reciprocidade, que é fundamental para o direito internacional, nós tomaremos medidas de resposta duras", disse o comunicado.

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"Em vez de analisar o que aconteceu e reavaliar criticamente seu papel na situação na DPR e LPR, a UE recorreu à abordagem das sanções acreditando erroneamente que elas são um caminho eficaz a seguir", observou o ministério, acrescentando que "ninguém autorizou a UE a tratar dos problemas de guerra e paz na Europa" e que "somente o Conselho de Segurança da ONU tem essa prerrogativa legal internacional".

"Nossas repetidas mensagens para Kiev e seus manipuladores ocidentais sobre a necessidade de parar a violência no Donbass e implementar o Pacote de Medidas de Minsk caíram em ouvidos surdos. Para eles, o povo da DPR e da LPR é apenas uma moeda de troca, depois que a Rússia reconheceu a independência dessas repúblicas, o bombardeio não só não parou, mas até se intensificou", segundo o comunicado.

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O presidente russo, Vladimir Putin, disse em um discurso televisionado na manhã de quinta-feira que, em resposta a um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass, ele tomou a decisão de realizar uma operação militar especial. O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos.

Ao esclarecer os desdobramentos, o Ministério da Defesa da Rússia assegurou que as tropas russas não estão atacando cidades ucranianas, mas estão limitadas a atacar cirurgicamente e incapacitar a infraestrutura militar ucraniana. Não há nenhuma ameaça à população civil.

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