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Rússia e RPD podem julgar membros do Batalhão Azov que se renderam em Mariupol

Entre os combatentes que se renderam em Azovstal, há membros do Batalhão Azov, uma milícia nazista acusada de cometer crimes de guerra no Donbass

(Foto: reprodução)
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247, com agências internacionais - O líder da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, afirmou à mídia local que um tribunal decidirá o destino dos combatentes ucranianos que se renderam na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, enquanto a Ucrânia propôs uma troca de prisioneiros de guerra. 

Entre os combatentes que se renderam em Azovstal, há membros do Batalhão Azov, uma milícia nazista acusada de cometer crimes de guerra no Donbass, entre eles, usar civis como escudos humanos. 

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O porta-voz da Duma, Vyacheslav Volodin, afirmou que Azov deve ser julgado por crimes de guerra: "estes são criminosos de guerra e devemos fazer tudo para garantir que sejam levados a julgamento".

O Ministério da Justiça da Rússia apelou ao Supremo Tribunal na terça-feira para declarar o regimento Azov uma organização terrorista.

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Rússia afirma que 1.730 combatentes já se renderam em Azovstal

O Ministério da Defesa da Rússia, de acordo com seu briefing matinal no Telegram, disse que 1,730 combatentes se renderam em Azovstal desde segunda-feira.

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Segundo a Defesa russa, isso inclui mais 771 que se renderam nas últimas 24 horas. 80 ficaram feridos. O Ministério da Defesa russo diz que “aqueles que precisam de tratamento hospitalar recebem assistência em instituições médicas” em Novoazovsk e Donetsk.

Comandante Azov se vangloria de fotos horríveis de civis executados

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Um oficial ucraniano que comandou o notório regimento neonazista Azov se vangloriou nas mídias sociais com fotos gráficas de membros de um partido da oposição mortos. Os ativistas “desapareceram” da cidade ucraniana de Severodonetsk no início de março e parecem ter sido executados extrajudicialmente, com Maksim Zhorin implicando que tal destino aguarda todos os “traidores”.

“É assim que os ‘Patriots for Life’ de Severodonetsk se parecem agora”, disse Zhorin em um post do Telegram agora excluído na quarta-feira. “Eles desapareceram em 7 de março e agora suas novas fotos apareceram. Eles se parecem com isso”, acrescentou ele com um emoji de rosto sorridente.

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 “Eu não ficaria surpreso se a investigação descobrir que eles atiraram na cabeça – quando perceberam o quão estúpidos foram quando foram cooperar com [Ilya] Kiva”, acrescentou, em referência ao parlamentar ucraniano que fugiu para a Rússia em janeiro.

Os promotores de Kiev acusaram Kiva, um crítico aberto do presidente Volodymyr Zelensky, de traição em 6 de março, um dia antes do desaparecimento dos ativistas. Ele havia fugido do país depois de ser expulso por seu partido, 'Plataforma de Oposição – Pela Vida'.

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Zelensky baniu o partido e quase uma dúzia de outros em 20 de março. Uma lei que permite proibições permanentes foi adotada em 14 de maio.

O post de Zhorin mostrava os rostos desfigurados de três homens e uma mulher, em sacos para corpos. Eles parecem ter sido executados extrajudicialmente de maneira cruel, disse o canal Telegram “Witch Hunt”, que primeiro chamou a atenção para o post do líder Azov.

A Ucrânia “nem é medieval, é o ISIS”, acrescentou o canal, em referência ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), conhecido por suas decapitações selvagens de prisioneiros.

Severodonetsk tornou-se a sede da administração militar da Ucrânia para a disputada região de Lugansk, no leste do país. É um importante reduto de tropas leais a Kiev e atualmente é o local de intensos combates com tropas russas, bem como com as forças das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

Zhorin não é um membro qualquer da Azov. Ele se juntou a eles em 2014, no início da turbulência na Ucrânia, e comandou a unidade de agosto de 2016 a setembro de 2017, embora seu posto na Guarda Nacional da Ucrânia seja apenas primeiro-tenente.

Sua biografia oficial diz que Zhorin participou da tomada de Mariupol e Marinka e sobreviveu à derrota de 2014 em Ilovaisk. Em outubro de 2017, ele criou a filial regional de Kharkov da ala política de Azov, o Corpo Nacional, e tornou-se membro do comitê central do partido em janeiro de 2020.

Vencedores do Eurovision agradecem ao Papa pela 'evacuação' de neonazis

A Orquestra Kalush, banda vencedora da Ucrânia no Festival Eurovision, agradeceu ao Papa Francisco pela “evacuação” das tropas, algumas delas neonazistas, presas em Azovstal. Apesar da alegação da banda, não há indicação de que o Papa Francisco tenha orquestrado sua evacuação, que envolveu a rendição às forças russas.

No entanto, em um post em sua conta oficial do Instagram, a Kalush Orchestra descreveu a rendição como uma “evacuação”, supostamente organizada pelo chefe da Igreja Católica.

“Obrigado, Papa Francisco”, dizia o post. “A evacuação de Azovstal finalmente começou. Neste momento, os heróis da Ucrânia estão recebendo cuidados médicos. Deus o abençoe!"

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