Rússia expulsa diplomatas dos Estados Unidos em retaliação
Segundo a agência Tass, a medida é uma resposta à expulsão de 12 representantes russos da missão nas Nações Unidas em Nova York, no início de março

247, com ANSA - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia entregou nesta quarta-feira (23) à embaixada dos Estados Unidos em Moscou uma lista de diplomatas americanos que foram declarados "persona non grata" e serão expulsos do país.
A informação foi divulgada pela agência russa Tass, citando o governo de Vladimir Putin, que alega que a medida é uma resposta à expulsão de 12 representantes russos da missão nas Nações Unidas em Nova York, no início de março.
"Em 23 de março, uma lista de diplomatas americanos declarados 'persona non grata' foi entregue ao chefe da missão diplomática americana, que foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia", disse um comunicado.
Segundo a chancelaria russa, "a parte americana foi avisada, de maneira firme, que qualquer ação hostil dos EUA contra a Rússia receberá uma resposta decisiva e apropriada".
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEAté o momento, não há detalhes sobre a identidade e o número exato de diplomatas que foram expulsos pelo governo russo.
Polônia
O Ministério do Interior da Polônia disse nesta quarta que 45 diplomatas russos foram identificados como trabalhando na Polônia como espiões e foram expulsos.
Em sua conta no Twitter, o ministro do Interior polonês Mariusz Kaminski disse: “A Polônia expulsou 45 espiões russos fingindo ser diplomatas. Com total consistência e determinação, estamos separando os agentes dos serviços secretos russos em nosso país”.
O embaixador russo na Polônia, Sergey Andreyev, rechaçou a nota:
"Recebi uma nota do Ministério das Relações Exteriores [polonês] sobre a expulsão de 45 nossos funcionários - embaixada, missão comercial - devido a atividades que não cumprem a Convenção de Viena", disse ele a repórteres após sua visita ao Ministério das Relações Exteriores na quarta-feira, conforme a agência Tass.
De acordo com Andreyev, "não há motivos para isso".
"Nossos funcionários têm feito um trabalho diplomático e comercial normal", disse o enviado. "Não há fundamento para tais acusações".
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