Rússia não vai travar guerra com ninguém, diz Putin
O presidente Vladimir Putin disse nesta sábado, 7, que a Rússia não vai travar guerra com ninguém; mas que uma ordem mundial em que um líder diz aos outros o que fazer não será aceita por Moscou; "Claramente há uma tentativa de conter o nosso desenvolvimento por diferentes meios. Há uma tentativa de perturbar a atual ordem mundial com um líder pensando que tem permissão para fazer tudo enquanto os outros só podem fazer o que ele permite e apenas se for do seu interesse", disse Putin; governo da Ucrânia e o Ocidente acusam Moscou de alimentar uma rebelião pró-Rússia no leste ucraniano e de fornecer armas e combatentes para os separatistas. Moscou nega as acusações
SOCHI, Rússia (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sábado, 7, que a Rússia não vai travar guerra com ninguém, mas que uma ordem mundial em que um líder diz aos outros o que fazer não será aceita por Moscou.
Os comentários foram os primeiros de Putin desde seu encontro, na sexta-feira, com o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a crise na Ucrânia.
"Claramente há uma tentativa de conter o nosso desenvolvimento por diferentes meios. Há uma tentativa de perturbar a atual ordem mundial... com um líder incontestável que deseja permanecer assim, pensando que tem permissão para fazer tudo enquanto os outros só podem fazer o que ele permite e apenas se for do seu interesse", disse Putin.
"Essa ordem mundial nunca será aceita pela Rússia... Mas nós não vamos travar guerra com ninguém, vamos cooperar com todos", acrescentou o presidente russo, durante encontro com sindicalistas na cidade de Sochi, no sul do país.
O governo da Ucrânia e o Ocidente acusam Moscou de alimentar uma rebelião pró-Rússia no leste ucraniano e de fornecer armas e combatentes para os separatistas. Moscou nega as acusações.
Putin reiterou que as sanções ocidentais impostas contra a Rússia em retaliação por seu papel no conflito ucraniano não vão funcionar.
"Sanções - no fim eu acho que elas não vão trazer alegria para ninguém e claramente não podem ser eficientes com relação a um país como o nosso, apesar de estarem causando alguns danos para nós. E nós devemos compreender isso e aumentar o nosso nível de soberania, inclusive na economia", afirmou.
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