Rússia nega acusações de não ter atacado o EI
"Os rumores de que os alvos desses ataques aéreos não são as posições do Estado Islâmico são infundados", disse o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov; afirmação veio após a denúncia feita pelo líder da oposição síria no exílio, Khaled Khoja, de que 36 civis morreram no ataque russo em Homs; ele também acusou a Rússia de agir para manter o presidente Bashar Al Assad no poder e não para atingir o Estado Islâmico; força aérea russa realizou nessa quarta-feira (30) o primeiro bombardeio na Síria

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Agência Brasil - O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, classificou hoje (1º) de "infundadas" as acusações de que os ataques aéreos na Síria não tenham visado alvos do grupo Estado Islâmico e que tenham atingido civis.
"Os rumores de que os alvos desses ataques aéreos não são as posições do Estado Islâmico são infundados", disse Sergei Lavrov aos jornalistas, após uma reunião com o ministro norte-americano, John Kerry, em Nova York, acrescentando que "não tinha dados" sobre mortes de civis.
A Força Aérea russa fez nessa quarta-feira (30) o primeiro bombardeio na Síria, a pedido do presidente Bashar Al Assad. A intervenção militar suscitou dúvidas em muitos países ocidentais sobre os alvos visados: os elementos do grupo extremista Estado Islâmico ou os rebeldes.
Khaled Khoja, líder da oposição síria no exílio, afirmou que 36 civis morreram no ataque russo em Homs e acusou a Rússia de agir para manter Al Assad no poder e não para atingir o Estado Islâmico.
O secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, também disse hoje que a intervenção da Rússia na Síria está "condenada ao fracasso".
Os Estados Unidos lideram a coligação internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico.
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