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Rússia ordena prisão de procurador do Tribunal Penal Internacional

O promotor britânico Karim Asad Ahmad Khan foi quem acusou o presidente russo Vladimir Putin de cometer "crimes de guerra"

Karim Asad Ahmad Khan (Foto: Reprodução/YouTube/IntlCriminalCourt)
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RT - O Ministério do Interior da Rússia emitiu nesta sexta-feira (19) um mandado de prisão para Karim Asad Ahmad Khan, o advogado britânico que atualmente atua como promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia.

Em março, Khan pediu a prisão do presidente russo, Vladimir Putin, e de Maria Lvova-Belova, comissária dos direitos da criança, pelo suposto crime de guerra de “deportação e transferência ilegal” de crianças de “áreas ocupadas da Ucrânia” para a Rússia.

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O TPI agiu com base nas alegações do governo ucraniano de que a evacuação de crianças pela Rússia de áreas civis sob o fogo das forças ucranianas equivalia a transferência forçada de população, o que foi definido como crime pela Quarta Convenção de Genebra.

Três dias após o anúncio de Khan, em 20 de março, o Comitê Investigativo Russo abriu uma investigação contra o promotor, bem como três juízes do TPI que aprovaram seu mandado – Tomoko Akane, Rosario Salvatore Aitala e Sergio Gerardo Ugalde Godinez. A investigação concentrou-se nos artigos 299º e 360º do Código Penal russo, nomeadamente acusações criminais contra pessoas conhecidas como inocentes e preparativos para um ataque a um representante de um Estado estrangeiro que goza de proteção internacional para complicar as relações internacionais.

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Moscou rejeitou os mandados do TPI contra Putin e Lvova-Belova, considerando-os nulos e sem efeito, já que a Rússia não é parte do Estatuto de Roma que criou o tribunal. Nem os EUA, China, Índia e várias dezenas de outros países. 

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