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Rússia rejeita romper tratado de armas nucleares com EUA sem alternativa

O governo da Rússia reiterou nesta terça-feira que rejeita romper o Tratado de Armas Nucleares Intermediárias (INF, na sigla em inglês) com os EUA sem que haja uma alternativa para um novo acordo sobre a mesa, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov

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Agência EFE - O governo da Rússia reiterou nesta terça-feira que rejeita romper o Tratado de Armas Nucleares Intermediárias (INF, na sigla em inglês) com os Estados Unidos sem que haja uma alternativa para um novo acordo sobre a mesa, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"Sem dúvida, há pontos fracos (no tratado), mas a ruptura do acordo quando não existe sequer uma minuta de um novo compromisso é algo que certamente rejeitamos", afirmou Peskov em entrevista coletiva.

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Além disso, o porta-voz da presidência russa ressaltou que não há perspectivas para um novo tratado no futuro próximo, por isso é perigoso rompê-lo.

"O mais importante agora é entender se é possível ou não" negociar um tratado novo, disse Peskov, que acrescentou que "denunciar o tratado primeiro e depois falar da hipotética possibilidade efêmera de assinar um novo documento é uma postura extremamente perigosa".

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O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no último fim de semana sua intenção de sair do INF, que foi assinado em 1987 com a antiga União Soviética, acusando os russos de terem violado o mesmo.

Além disso, Trump advertiu ontem que os EUA continuarão fortalecendo seu arsenal atômico e acusou a China e "outros" países de fabricarem armas nucleares intermediárias, dando a entender que o INF ficou obsoleto.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, receberá hoje o assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, que na segunda-feira já se reuniu com seu equivalente russo, Nikolai Patrushev, e com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

Bolton também se encontrou hoje com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoygu, com quem abordou o futuro do INF e a dúvida que existe em torno da vontade dos EUA de renovar ou não o Novo Start (START III), que expira em 2021, além de uma série de temas relacionados com a segurança internacional, como o Oriente Médio e o Afeganistão.

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O assessor de segurança nacional da Casa Branca também informou que as conversas com a Rússia sobre a Síria são bem-sucedidas, de modo que espera ampliar o diálogo, como foi decidido em julho por Trump e Putin na reunião em Helsinque, na Finlândia.

Shoygu, por sua vez, disse a Bolton que espera que as negociações "impulsionem a estabilização das relações" bilaterais e lembrou que militares russos e americanos mantêm contato na Síria, o que, por enquanto, é "o único exemplo positivo" de uma cooperação eficaz entre os dois países, que permite evitar "graves acidentes no espaço aéreo do território sírio".

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"Em outros âmbitos precisamos de um diálogo mais ativo e acredito que hoje podemos discutir essas questões", disse o ministro russo.

Bolton também qualificou de "bem-sucedidos" os contatos entre os militares russos e americanos na Síria e se disse confiante de que a reunião com Shoygu possa "ampliar este diálogo e falar de outros assuntos".

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