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Seja celibatário ou largue o sacerdócio, diz papa Francisco a padres gays

Francisco disse que “não há espaço para isso” nas vidas de padres e freiras, acrescentando que a Igreja deve ser “exigente” na escolha de candidatos para o que é conhecido como a vida consagrada

Seja celibatário ou largue o sacerdócio, diz papa Francisco a padres gays (Foto: Julio Cesar Hernandez Reyes)
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Reuters - Homens com tendências homossexuais profundamente arraigadas não deveriam ser admitidos no clero católico, e seria melhor para os padres ativamente gays abandonarem o sacerdócio em vez de levar uma vida dupla, afirmou o papa Francisco em um novo livro.

Embora ele tenha falado anteriormente da necessidade de uma melhor triagem de candidatos para a vida religiosa, o comentário sugerindo que padres que não podem manter seus votos de celibato devem deixar o sacerdócio é um dos mais enfáticos sobre o assunto até o momento.

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O papa deu a declaração em entrevista a um livro do padre espanhol Fernando Prado no qual ele discute os desafios de ser um padre ou freira nos dias atuais.

Francisco disse no livro que a homossexualidade na Igreja “é algo que me preocupa”. O livro está previsto para ser publicado esta semana em vários idiomas. Uma cópia antecipada da versão italiana foi disponibilizada à Reuters.

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“A questão da homossexualidade é muito séria”, disse ele, acrescentando que os responsáveis pela formação de homens para serem padres devem ter certeza de que os candidatos são “humanos e emocionalmente maduros” antes de serem ordenados.

Isso também se aplica às mulheres que queiram entrar em comunidades religiosas femininas para se tornarem freiras. Na Igreja Católica, padres, freiras e monges fazem votos de celibato.

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A Igreja ensina que as tendências homossexuais não são pecaminosas em si, mas os atos homossexuais são.

Francisco disse que “não há espaço para isso” nas vidas de padres e freiras, acrescentando que a Igreja deve ser “exigente” na escolha de candidatos para o que é conhecido como a vida consagrada.

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“Por essa razão, a Igreja pede que pessoas com essa tendência enraizada não sejam aceitas no ministério (sacerdotal) ou na vida consagrada”, disse ele.

Ele pediu que os homossexuais que já são padres ou freiras sejam celibatários e responsáveis para evitar criar escândalo. “É melhor que eles deixem o sacerdócio ou a vida consagrada em vez de viver uma vida dupla”, disse ele.

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A entrevista foi realizada em meados de agosto. Menos de duas semanas depois, em 26 de agosto, o arcebispo Carlo Maria Vigano, ex-embaixador do Vaticano nos EUA, colocou a Igreja no epicentro de uma polêmica com uma declaração bombástica contra o papa e autoridades do Vaticano.

Vigano disse que existe uma “rede homossexual” no Vaticano, cujos membros ajudaram a promover as carreiras uns dos outros na Igreja.

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Ele também acusou o papa de ter ignorado uma suposta má conduta sexual com adultos seminaristas do sexo masculino pelo ex-cardeal americano Theodore McCarrick, de 88 anos.

O Vaticano disse que as acusações de Vigano estavam repletas de “calúnia e difamação”.

A Igreja Católica tem sido assombrada por milhares de casos de abuso sexual de menores por clérigos em todo o mundo, em países que vão desde os Estados Unidos até a Austrália, Irlanda, Bélgica, Alemanha e Chile.

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