Senado americano libera documentos que provam vínculo entre sauditas e Al Qaeda

247 - Investigação do Congresso dos Estados Unidos sobre os atentados de 11 de Setembro de 2001, divulgada nesta sexta-feira, 15, mostra detalhes da relação de membros do reino da Arábia Saudita com os terroristas que sequestraram os aviões utilizados nos atentados que deixou quase três mil mortos.

O documento de 28 páginas detalha os contatos que agentes sauditas no sul da Califórnia tiveram com os sequestradores, e revela que sequestradores dos aviões mantiveram contato com um telefone de uma residência no Colorado do príncipe Bandar bin Sultan, o embaixador saudita em Washington, que era íntimo na época do presidente americano George W. Bush.

O documento praticamente comprova a versão do documentário Fahrenheit 9/11, do cineasta americano Michael Moore, que mostra a relação de mais de 30 anos da família Bush com membros de eminentes famílias da Arábia Saudita (incluindo a família do terrorista Osama bin Laden) e os talibãs, em uma relação que se estende durante mais de trinta anos, assim como a evacuação de familiares de Osama bin Laden organizada pelo governo de George W. Bush depois dos ataques de 11 de setembro sem submetê-los a qualquer forma de interrogatório.

No seu relatório final, lançado em 2004, a comissão 11 de setembro disse que não tinha encontrado nenhuma evidência de que o "governo saudita como uma instituição ou funcionários sauditas financiado individualmente" a Al Qaeda.

Leia documento na íntegra, publicado pelo jornal New York Times.