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Serra briga até com OMC, presidida por brasileiro

Depois de classificar como uma "bobagem" o relatório da OCDE na própria sede da organização, que representa mais de 30 países, nesta quarta-feira, o chanceler interino José Serra questionou nesta quinta a credibilidade da OMC (Organização Mundial do Comércio), que é presidida pelo brasileiro Roberto Azevêdo; para o ministro, a instituição falhou em derrubar os subsídios e barreiras sanitárias e fitossanitárias e ao apostar na Rodada Doha; para Serra, "a experiência dos últimos 10 anos não se mostrou recompensadora" para o Brasil, que está agora "pronto para tomar novos caminhos"; declaração sinaliza que o País, sob o comando do presidente interino Michel Temer, pode se afastar da organização

Depois de classificar como uma "bobagem" o relatório da OCDE na própria sede da organização, que representa mais de 30 países, nesta quarta-feira, o chanceler interino José Serra questionou nesta quinta a credibilidade da OMC (Organização Mundial do Comércio), que é presidida pelo brasileiro Roberto Azevêdo; para o ministro, a instituição falhou em derrubar os subsídios e barreiras sanitárias e fitossanitárias e ao apostar na Rodada Doha; para Serra, "a experiência dos últimos 10 anos não se mostrou recompensadora" para o Brasil, que está agora "pronto para tomar novos caminhos"; declaração sinaliza que o País, sob o comando do presidente interino Michel Temer, pode se afastar da organização (Foto: Ana Pupulin)

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247 - A curta gestão do chanceler interino José Serra (PSDB) continua a causar polêmica. Nesta quinta-feira 2, em uma reunião ministerial realizada em Paris pela OMC (Organização Mundial do Comércio), o ministro questionou a credibilidade do organismo e fez críticas a decisões tomadas pela organização nos últimos anos, que não teriam beneficiado o Brasil.

A OMC é presidida pelo brasileiro Roberto Azevêdo desde 2013. Para Serra, a instituição falhou em derrubar os subsídios e barreiras sanitárias e fitossanitárias e ao apostar na Rodada Doha. "A experiência dos últimos 10 anos não se mostrou recompensadora" para o Brasil, cravou.

"A proibição de subsídios de exportação para produtos agrícolas evitou a perda total da credibilidade do pilar de negociação da OMC. No entanto, a capacidade da OMC para permanecer um fórum significativo de negociação ainda está em questão", afirmou. 

O ministro interino deu indicações ainda de que o País, sob o comando do presidente interino, Michel Temer, pode se afastar do organismo. O Brasil está "pronto para tomar novos caminhos", afirmou o tucano.

Nesta quarta-feira, Serra classificou como uma "bobagem" e "especulação" o relatório apresentado pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) na própria sede da organização (Paris), que representa mais de 30 países.

"A OCDE não afirma coisa nenhuma. Eles estão especulando. Isso é bobagem. Eles estão especulando com as poucas informações com que dispõe", reagiu, sobre o documento que previa dura recessão para o Brasil diante da instabilidade política.

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