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Mundo

Síria cometeu crimes contra humanidade, diz Anistia

Entidade responsabiliza foras de segurana por sistemticos ataques aos direitos humanos no pas; ONU condena violncia de Israel no Lbano

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247 - A Anistia Internacional acusou o regime sírio de cometer crimes contra a humanidade e pediu que as Nações Unidas conduzam uma investigação sobre a repressão que o governo tem imposto sobre os rebeldes desde a explosão dos protestos contra o ditador Bachar Assad em março. Segundo um novo relatório da Anistia, a Síria tem sido palco de casos de torturas, detenções arbitrárias, violência contra civis e mortes ilegais de presos. Organizações de Direitos Humanos disseram que mais de 1.350 civis e 350 policias morreram no período.

O novo relatório da Anistia, intitulado Terror em Tell Kalakh detalha abusos cometidos neste vilarejo próximo à fronteira com o Líbano. Um trecho do documento diz: “A Anistia considera que os crimes cometidos em Tell Kalakh são contra a humanidade e acredita que eles são exemplo dos ataques sistemáticos contra a população que acontecem em todo o país”, acrescentou Luther. A organização reiterou que espera que o Conselho de Segurança da ONU encaminhe o caso ao Tribunal Penal Internacional para que a Justiça tome as providências necessárias.

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Israel condenado pela ONU

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o derramamento de sangue na fronteira entre Israel e Líbano no dia do Nakba condena o Exército israelense por usar força desnecessária ao disparar contra manifestantes. O documento foi divulgado nesta semana pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e passado para os 15 membros do Conselho de Segurança (CS). Uma cópia também foi entregue ao jornal israelense Haaretz. O estudo se concentra nos eventos do dia 15 de maio, quando milhares de refugiados palestinos no Líbano marcharam na direção da fronteira israelense, em uma demonstração de luto pela criação do Estado de Israel. O dia é conhecido em árabe como Nakba, ou "catástrofe".

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Quando os manifestantes tentaram escalar a cerca, tropas israelenses abriram fogo, matando sete e ferindo 111 pessoas, diz o relatório. Outras quatro pessoas foram mortas e várias ficaram feridas ao longo da fronteira com a Síria e com as Colinas de Golã, ocupadas por Israel, mas o documento - que foi baseado em descobertas de uma investigação das forças de paz da ONU no sul do Líbano, a Unifil - se concentrou apenas nos confrontos nos limites entre Líbano e Israel.

A investigação descobriu que tropas israelenses "usaram munição de verdade contra manifestantes desarmados" e pediu que o Exército evite tomar atitudes deste tipo quando não houver ameaça imediata à vida. "Em vez de disparar primeiro tiros de advertência, as Forças de Defesa de Israel não usaram métodos convencionais de controle de multidões ou qualquer outro método a não ser armas letais contra os manifestantes", diz o documento descrevendo o uso de munição de verdade como algo desproporcional. "O disparo de munição de verdade contra manifestantes, que resultou em perdas de vidas de civis e num significativo número de feridos, constitui uma violação da resolução 1701 (de 2006) e não foi proporcional à ameaça aos soldados israelenses", diz o relatório, citando a resolução que encerrou a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

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Nas conclusões finais, Ban pede que o Exército de Israel aja apenas com o nível de força apropriado à ameaça enfrentada por suas tropas. "Eu peço às Forças de Defesa de Israel que evitem responder com munição de verdade em tais situações, exceto quando claramente for exigido, por questão de autodefesa." Yigal Palmor, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel, se recusou a comentar as acusações do documento, embora tenha citado declarações feitas pelo coordenador especial da ONU para o Líbano, Michael Williams, após o Nakba, que responsabiliza Israel por todo o confronto. "Ele fez as declarações após os eventos (de 15 de maio), que não ajudaram a acalmar a situação", disse Palmor, sem dar mais detalhes.

Embora a maior parte das críticas tenham sido reservadas ao Exército de Israel, o documento também lembra que foram os manifestantes palestinos que começaram o confronto, ao jogar pedras e bombas incendiárias nos militares. O relatório também reconhece que o poderoso grupo miliciano libanês Hezbollah, que quer a destruição de Israel, esteve envolvido na organização dos protestos, informou o Haaretz. As informações são da Dow Jones.

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