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Sisi conquista 3º mandato como presidente do Egito com 89,6% dos votos

Abdel Fattah al-Sisi foi eleito para a Presidência em 2014 e reeleito em 2018, ambas as vezes com 97% dos votos

(Foto: Reuters)
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(Reuters) - Abdel Fattah al-Sisi foi eleito para um terceiro mandato como presidente do Egito, de seis anos, obtendo 89,6% dos votos em uma eleição em que não enfrentou adversários de peso, anunciou a Autoridade Eleitoral Nacional nesta segunda-feira.

A eleição ocorreu em um momento em que o Egito luta contra uma crise econômica que se arrasta lentamente e tenta administrar o risco de alastramento da guerra em Gaza, que faz fronteira com a Península do Sinai, no Egito.

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Alguns eleitores disseram que a eclosão do conflito em Gaza os incentivou a votar em Sisi, que há muito tempo se apresenta como um baluarte da estabilidade em uma região volátil - um argumento que também se mostrou eficaz com os aliados do Golfo e do Ocidente que fornecem apoio financeiro ao seu governo.

A votação no Egito foi realizada durante três dias, de 10 a 12 de dezembro, com o Estado e a mídia do país rigidamente controlada pressionando fortemente para aumentar o comparecimento, que, segundo a autoridade eleitoral, atingiu 66,8% - acima dos 41% registrados na última eleição presidencial em 2018.

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A eleição contou com três outros candidatos, nenhum deles de peso. O possível desafiante mais proeminente interrompeu sua candidatura em outubro, dizendo que oficiais e bandidos tinham atacado seus apoiadores - acusações rejeitadas pela Autoridade Eleitoral Nacional.

"Não houve eleições, Sisi usou todo o aparato estatal e as agências de segurança para impedir que qualquer candidato sério sequer concorresse", disse Hossam Bahgat, chefe da Iniciativa Egípcia para os Direitos Pessoais (EIPR), um grupo independente.

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"Assim como da última vez, ele escolheu a dedo seus oponentes, que apenas se limitaram a concorrer contra o presidente, com críticas silenciosas ou quase nenhuma crítica às suas políticas desastrosas."

O órgão de mídia estatal do Egito afirmou que a votação foi um passo em direção ao pluralismo político e as autoridades negaram violações das regras eleitorais.

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Sisi, um ex-general, supervisionou uma ampla repressão à dissidência em todo o espectro político desde que liderou a derrubada em 2013 do primeiro líder democraticamente eleito do Egito, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.

Ele foi eleito para a Presidência em 2014 e reeleito em 2018, ambas as vezes com 97% dos votos. A constituição foi alterada em 2019, ampliando o mandato presidencial de quatro para seis anos e permitindo que Sisi se candidatasse a um terceiro mandato.

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