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      Soldados americanos chegam à Polônia e Rússia classifica ação como ameaça

      Depois de exercícios militares feitos ao leste dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), veículos e soldados do exército dos Estados Unidos começaram hoje a chegar à cidade de Zagan, na Polônia, onde vão ficar baseados;  medida cumpre um antigo desejo polaco, que desde a queda do comunismo em 1989 tenta atrair tropas norte-americanas para seu território objetivando se proteger do poder militar russo; chegada, porém, não foi bem recebida em Moscou; porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov disse que o movimento militar foi entendido pelo país como uma ameaça

      Soldados americanos na Polônia, militares EUA (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      Da Sputnik Brasil

      Depois de exercícios militares feitos ao leste dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), veículos e soldados do exército dos Estados Unidos começaram hoje a chegar à cidade de Zagan, na Polônia, onde vão ficar baseados.

      A entrada de tropas americanas em território polonês foi o primeiro desdobramento na região feito por um aliado da Otan. A medida cumpre um antigo desejo polaco, que desde a queda do comunismo em 1989 tenta atrair tropas norte-americanas para seu território objetivando se proteger do poder militar russo. A chegada das tropas era uma promessa do presidente americano, Barack Obama desde a reintegração russa com a Crimeia.

      "Esta é a realização de um sonho. E isso não é uma presença simbólica, tem capacidade real", disse Michal Baranowski, diretor do instituto de pesquisa German Marshall Fund, em Varsóvia.

      Rússia

      A chegada, porém, não foi bem recebida em Moscou. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov disse que o movimento militar foi entendido pelo país como uma ameaça.

      "Especialmente porque se trata de um (agente) terceiro reforçando a sua presença militar perto de nossas fronteiras. Nem sequer é um Estado europeu", disse Peskov em uma entrevista coletiva por telefone.

      A presença das tropas, porém, pode mudar drasticamente a partir do dia 20 de janeiro. Isso porque, além de próximo do presidente russo, Vladimir Putin, o presidente-eleito dos EUA, Donald Trump tem uma posição contrária à Otan.

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