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Soldados da fortuna: mercenários latino-americanos morrem na Ucrânia

Ucrânia contrata mercenários latino-americanos por 500 dólares por mês

Mercenário na Ucrânia / Hispanicla/Divulgação (Foto: Hispanicla/Divulgação)
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Por Beto Rodríguez Ángeles, en Hispanicla - A guerra no leste da Ucrânia não cessa, e o conflito está longe de ser um assunto local, entre ucranianos e russos. No desejo de responder ao avanço de Putin, o regime de Kiev está recorrendo a mercenários em ações de guerra na linha de frente. Chama particularmente a atenção que entre as fileiras desses sicários estejam latino-americanos; sim, esses soldados irregulares são usados por Zelenski como carne de canhão, sendo direcionados para locais onde o combate é brutal e as chances de sobrevivência são mínimas.

Eles são conhecidos como "Soldados da Fortuna" e em sua grande maioria são mercenários que saem da América Latina sem o treinamento militar em condições de guerra moderna, aquela que não se vence com fuzis, mas com tecnologia. Esses capangas não sabem nada sobre combate digital, uso de drones ou armas eletrônicas. Portanto, seu "valor" como combatentes é mínimo. Kiev os despreza por sua ignorância, tratando-os como material descartável.

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É evidente que esses sicários estão indo para a Ucrânia direto para a morte.

O que os motiva? Por que eles se prestam a ser tratados pelo regime ucraniano como cães que os romanos enviavam para a frente de batalha para se medir com o inimigo? O que Washington tem a ver com isso, suas embaixadas e suas agências? Quem recruta esses mercenários? Quem sussurra em seus ouvidos e sutilmente lhes promete dinheiro e residências nos Estados Unidos e Europa em troca de explorar sua carne?

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Um exemplo do desprezo por eles é que as reclamações desses mercenários sobre maus-tratos por parte da direção do exército ucraniano e seus soldados proliferam nas redes.

Chamar isso de racismo é pouco. Para Kiev, suas vidas não têm valor. Na verdade, os pagamentos prometidos, de 500 dólares por mês, estão presos em algum lugar e as queixas se elevam a ponto de lágrimas.

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De fato, pelas reclamações desses mercenários e suas famílias, conclui-se que até mesmo pararam de pagar-lhes. Constantemente, Kiev retém e reduz seus pagamentos, recusando-se a retribuir com equipamentos (eles lutam com o que lhes dão) e passagens de avião para retornar às suas cidades.

Mas não; Zelenski não pretende mudar sua relação com seus efetivos latino-americanos. Para ele, é mão-de-obra barata. Usá-los é diminuir custos e quanto mais morrerem, menos pagamento em dinheiro para a conta do regime.

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Foto de Beto Rodríguez Ángeles Beto Rodríguez Ángeles Luis Alberto Rodríguez (Tizayuca, México, 1983) é escritor e jornalista. 

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