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Temendo violência, Paris mobiliza mais de 7 mil policiais para protestos de 1° de maio

Em plena crise dos “coletes amarelos”, após 24 fins de semana de protestos violentos, o governo francês teme novos atos de vandalismo durante a tradicional manifestação de 1° de maio; um número inédito de policiais foi mobilizado para vigiar os cortejos e evitar a ação dos “black blocs”

Temendo violência, Paris mobiliza mais de 7 mil policiais para protestos de 1° de maio (Foto: REUTERS/Vincent Kessler)
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RFI - Em plena crise dos “coletes amarelos”, após 24 fins de semana de protestos violentos, o governo francês teme novos atos de vandalismo durante a tradicional manifestação de 1° de maio. Um número inédito de policiais foi mobilizado para vigiar os cortejos e evitar a ação dos “black blocs”. As autoridades estimam que pelo menos mil ativistas radicais pretendem se infiltrar nas passeatas organizadas pelos sindicatos para o Dia do Trabalho.

A França tem uma tradição de desfiles de sindicatos no 1° de maio. Mas esse ano a questão da segurança deve tomar proporções nunca vistas. “Amanhã há um risco”, lançou o ministro francês do Interior, Christophe Castaner, durante uma entrevista coletiva nessa terça-feira (30). “Não queremos dramatizar e sim prevenir. Segundo nossas informações, entre 1.000 e 2.000 ativistas radicais, que certamente contarão com o reforço de indivíduos vindos de outros países, podem tentar semear a desordem e a violência”, completou.

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Diante dos apelos lançados nas redes sociais para transformar Paris na “capital do motim” nesse Dia do Trabalho, o governo francês decidiu reforçar as medidas de segurança. Mais de 7.400 policiais foram mobilizados. O dispositivo também contará com a ajuda de drones, que vão vigiar o desfile. Revistas aleatórias nos arredores das manifestações começaram já na véspera.

Zonas proibidas em Paris

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As manifestações foram proibidas em várias regiões de Paris. Protestos não poderão ser realizados na avenida Champs-Elysées e arredores, mas também nas proximidades da igreja do Sacré-Coeur, no norte da capital.

Os transportes também serão afetados pelas medidas de segurança. As autoridades decidiram fechar 20 estações de trem e de metrô entre 7h e meio-dia em Paris.

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Mais de 500 comerciantes situados no trajeto da manifestação organizada pelos sindicatos preferiram fechar suas portas. O cortejo principal ficará concentrado no sul de Paris, entre a região de Montparnasse e a place d’Italie, evitando as regiões turísticas habituais, por onde passaram nas últimas semanas os desfiles dos “coletes amarelos”.

Os sindicatos também avisaram que adotarão um dispositivo especial para garantir a segurança dos participantes durante as passeatas do Dia do Trabalho este ano. “Só podemos esperar o pior quando um presidente da República diz que não pretende mudar nada. É como gozar de dezenas de milhares de assalariados, desempregados e de jovens que se mobilizam há meses”, declarou Philippe Martinez, chefe da CGT, em referência à falta de medidas econômicas concretas anunciadas por Emmanuel Macron para aumentar o poder aquisitivo da população, apesar dos protestos repetidos dos “coletes amarelos”

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