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Testemunha contesta versão de Pistorius

Michelle Burger, que mora em uma casa vizinha à propriedade de Pistorius, afirmou ter sido acordada no meio da noite por gritos de uma mulher pedindo ajuda; astro olímpico e paralímpico é acusado de ter matado sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp e pode ser condenado à prisão perpétua

Michelle Burger, que mora em uma casa vizinha à propriedade de Pistorius, afirmou ter sido acordada no meio da noite por gritos de uma mulher pedindo ajuda; astro olímpico e paralímpico é acusado de ter matado sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp e pode ser condenado à prisão perpétua (Foto: Roberta Namour)
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PRETÓRIA (Reuters) - A primeira testemunha do julgamento em que Oscar Pistorius é acusado de assassinato disse ao tribunal nesta segunda-feira ter ouvido "gritos aterradores" de uma mulher que foram seguidos por tiros, em uma abertura dramática no caso que pode colocar um dos mais admirados esportistas do mundo na prisão perpétua.

Pistorius, astro olímpico e paralímpico, é acusado de ter matado sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em 14 de fevereiro, Dia de São Valentim, do ano passado. Ele alega inocência.

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Durante testemunho nesta segunda-feira, Michelle Burger, que mora em uma casa vizinha à propriedade de Pistorius, afirmou ter sido acordada no meio da noite por gritos de uma mulher pedindo ajuda.

"Ainda estava sentada na cama e ouvi seus gritos", disse Burger à Suprema Corte de Pretória, falando em africâner por meio de um intérprete. "Ela gritava terrivelmente e pedia ajuda. Depois também ouvi um homem gritando por ajuda, três vezes", declarou.

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Achando se tratar de um arrombamento violento, uma possibilidade em uma África do Sul assolada por crimes, Burger disse que seu marido chamou a empresa de segurança privada que vigia sua casa no subúrbio leste de Pretória, e em seguida o casal ouviu novos gritos.

"Ouvi gritos de novo. Foi pior, foi mais intenso", afirmou Burger à corte com a voz alterada pela emoção. "Ela estava muito assustada."
"Pouco depois dos gritos, ouvi quatro tiros", disse ela. "Foi muito traumático para mim. Foram gritos aterradores."

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Durante o testemunho, Pistorius, de 27 anos, escutou impassível, olhando para o chão.

O atleta, que nasceu sem as pernas, mas chegou à semi-final dos 400 metros da Olimpíada de 2012 correndo com lâminas de fibra de carbono, afirmou que a morte de Steenkamp foi um acidente trágico e que a tomou por um intruso escondido no banheiro.

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Antes, um Pistorius abatido, vestido com um terno escuro, camisa branca e gravata negra compareceu diante do juiz Thokozile Masipa para alegar inocência do assassinato de Steenkamp, uma estudante de direito que fazia campanha pelos direitos das mulheres e era um rosto familiar no cenário das celebridades sul-africanas.

Ele também alegou inocência sobre várias outras acusações envolvendo armas de fogo, incluindo uma sobre descarregar uma pistola sob uma mesa em um restaurante de Johannesburgo e outra de atirar pelo teto solar do carro de uma ex-namorada.
Promotores tentam provar que Pistorius disparou quatro vezes uma pistola 9 milímetros pela porta do banheiro em uma tentativa deliberada para matar quem quer que estivesse atrás dela.

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Steenkamp foi atingida três vezes, na cabeça, no braço e na bacia. Ela morreu no local.

(Por David Dolan)

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