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Tropas de Israel abrem fogo e deixam 3 mortos e centenas de palestinos feridos

Soldados israelenses mataram a tiros três manifestantes e deixaram centenas de feridos na fronteira com Gaza, horas depois de o chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticar Israel pelo uso de "força excessiva" contra manifestantes; tropas israelenses já mataram 41 palestinos e feriram mais de 5 mil desde que começaram os protestos em 30 de março para exigir o direito de retorno de refugiados palestinos

Soldado israelense aponta arma na cidade de Hebrom, na Cisjordânia 22/09/2017 REUTERS/Mussa Qawasma (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Soldados israelenses mataram a tiros três manifestantes e deixaram centenas de feridos na fronteira com Gaza nesta sexta-feira, disseram médicos de Gaza, horas depois de o chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticar Israel pelo uso de "força excessiva" contra manifestantes.

Tropas israelenses já mataram 41 palestinos e feriram mais de 5 mil desde que moradores de Gaza iniciaram protestos ao longo da cerca da fronteira em 30 de março para exigir o direito de retorno de refugiados palestinos.

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Nesta sexta-feira tropas terrestres israelenses, entrincheiradas atrás de fortificações de seu lado da cerca da divisa de 40 quilômetros, dispararam munição real e gás lacrimogêneo contra manifestantes em cinco locais do lado de Gaza.

Os manifestantes atiraram pedras e pneus em chamas contra a cerca, e alguns ataram latas de gasolina em chamas a pipas e as enviaram rumo ao território israelense.

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Outros retiraram rolos de arame farpado que soldados israelenses instalaram no território de Gaza de madrugada para criar uma zona-tampão entre os revoltosos e a cerca.

Os protestos ocorrem em um momento de frustração crescente para os palestinos, já que as perspectivas de criação de um Estado palestino independente parecem escassas. As conversas de paz entre Israel e os palestinos estão emperradas há vários anos, e os assentamentos israelenses nos territórios ocupados se expandiram.

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Em um comunicado divulgado mais cedo nesta sexta-feira, o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, classificou a perda de vidas de "deplorável" e disse que um "número estarrecedor de ferimentos" foi causado pelo emprego de munição fatal.

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