CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Trump estuda separar mães e filhos que cruzam a fronteira com o México

Mulheres e crianças que cruzem juntas e ilegalmente a fronteira do México com os Estados Unidos podem ser separadas por autoridades norte-americanas; é o que diz uma proposta que está sendo analisada pelo Departamento de Segurança Nacional norte-americano, de acordo com três autoridades do governo; Parte da ideia por trás da proposta é evitar que mães tentem imigrar para os EUA com suas crianças, afirmou uma das fontes; Atualmente, as famílias que contestam a deportação ou procuram asilo são rapidamente libertas da detenção e podem permanecer no país até que seus casos sejam resolvidos na Justiça; Trump quer fim da política "prenda e solte"

U.S. President Donald Trump speaks during the Inaugural Law Enforcement Officers and First Responders Reception in the Blue Room of the White House in Washington, U.S., January 22, 2017. REUTERS/Joshua Roberts (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Julia Edwards Ainsley

WASHINGTO (Reuters) - Mulheres e crianças que cruzem juntas e ilegalmente a fronteira do México com os Estados Unidos podem ser separadas por autoridades norte-americanas. É o que diz uma proposta que está sendo analisada pelo Departamento de Segurança Nacional norte-americano, de acordo com três autoridades do governo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Parte da ideia por trás da proposta é evitar que mães tentem imigrar para os EUA com suas crianças, afirmou uma das fontes.

A proposta pode permitir que o governo detenha os pais enquanto eles contestam a deportação ou esperam pelas audiências de asilo. Já as crianças podem ser colocadas em custódia de proteção pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, no "modo menos restritivo", até que possam ser levadas a um parente residente nos EUA ou um tutor escolhido pelo governo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Atualmente, as famílias que contestam a deportação ou procuram asilo são rapidamente libertas da detenção e podem permanecer no país até que seus casos sejam resolvidos na Justiça. Decisão de um tribunal federal de apelações impede detenções prolongadas de crianças.

O presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu o fim da política "prenda e solte", segundo a qual os imigrantes que cruzam ilegalmente a fronteira são livres para viver nos EUA até que seus processos legais sejam finalizados.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Duas autoridades que falaram com a Reuters receberam informações sobre a proposta no dia 2 de fevereiro, em encontro entre autoridades imigratórias e o chefe dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA, John Lafferty.

Uma terceira autoridade, do Departamento de Segurança Nacional, afirmou que o órgão está considerando ativamente separar as mulheres de seus filhos, mas alertou que não há uma decisão sobre o assunto.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A Casa Branca e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos não quiseram se manifestar.

Em comunicado enviado à Reuters, o Departamento de Segurança Nacional disse: "A viagem para o norte é perigosa, com muitas situações em que as crianças --trazidas pelos pais, parentes ou contrabandistas-- são frequentemente exploradas, abusadas ou até perdem suas vidas".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Pensando na segurança, o Departamento de Segurança Nacional continua analisando opções que desencorajem aqueles que pensam em atravessar a fronteira", afirmou o comunicado.

O parlamentar democrata Henry Cuellar, do Texas, cujo distrito inclui cerca de 320 quilômetros da fronteira com o México, criticou duramente a proposta em comunicado: "Resumindo: separar mães e filhos é errado".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Esse tipo de coisa é que faz a segurança da fronteira descambar para a violação dos direitos humanos", afirmou.

Cerca de 54 mil crianças e seus responsáveis foram presos entre 1º de outubro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, mais do que o dobro em relação ao mesmo período anterior.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO