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Trump guardou documentos sigilosos do governo até no banheiro de seu resort

Ex-presidente dos EUA responderá a 37 acusações, entre elas por violação a lei de espionagem

Donald Trump e documentos sigilosos no banheiro de Mar-a-Lago (Foto: REUTERS | Departamento de Justiça dos EUA)
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Agenda do Poder - Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, além de enfrentar 37 acusações criminais no processo no qual se tornou réu nesta quinta-feira, teve revelado fotos que mostram caixas de documentos escondidos em um banheiro, no palco de um auditório e em uma despensa. Os documentos estariam sob posse de Trump em Mar-a-Lago, seu resort na Flórida, e em um clube de golfe em Nova Jersey.

As acusações foram tornadas públicas nesta sexta-feira (9) pelo Departamento de Justiça dos EUA, que confirmou que Trump se tornou réu por supostamente ter retirado documentos confidenciais da Casa Branca quando deixou a presidência, em 2021. Caso seja condenado, Trump poderá cumprir simultaneamente sentenças por diferentes acusações. Assim, ele poderá enfrentar até 20 anos de prisão por obstrução de justiça, que tem a maior pena prevista entre os crimes apontados pelo Departamento de Justiça.

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Em 2022, 13 mil documentos foram apreendidos no resort e cerca de 100 deles estavam marcados como “classificados”, ou seja, incluíam informações sensíveis. Os arquivos que teriam sido levados pelo ex-presidente americano contêm informações sobre as “capacidades de defesa dos Estados Unidos e de países estrangeiros” e “sobre os programas nucleares”, diz a ata de acusação. Trump também é acusado de ter compartilhado com terceiros um mapa relacionado a uma operação militar dos EUA. A acusação diz que os materiais vieram do Pentágono, da CIA, da NSA e de outras agências de inteligência. Os procuradores afirmam que a potencial divulgação dos documentos “teria colocado em perigo a segurança nacional dos Estados Unidos”.

Trump afirma ser inocente e diz estar sendo perseguido. Ele classifica a investigação como uma “farsa. O ex-presidente atacou o procurador especial Jack Smith, funcionário do Departamento de Justiça que está conduzindo a investigação. “A esposa dele odeia Trump, assim como ele odeia Trump”, publicou o republicano nesta sexta em sua plataforma Truth Social, junto com uma foto de Smith. Trump também usou a rede social para informar que passaria a ser defendido por um novo advogado. A publicação foi feita depois que seus dois ex-advogados anuciaram o pedido de demissão.  (*Com informações de O Globo.)

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