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Trump volta a fazer ameaça de golpe ao não se comprometer com resultado da eleição se for derrotado

Trump voltou a fazer uma ameaça de golpe ao repetir que não se compromete com a transferência de poder caso seja derrotado nas eleições presidenciais de novembro, alegando que a votação por correspondência pode ser fraudada

Presidente dos EUA, Donald Trump, em Swanton, Ohio 21/09/2020 (Foto: REUTERS/Tom Brenner)
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247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou que pode dar um golpe e se recusar a transferir o poder caso seja derrotado nas eleições de novembro. Ele voltou a dizer, nesta quinta-feira (24) que não tem certeza se a eleição será honesta, lançando dúvidas sobre a lisura da votação por correspondência. 

As declarações foram feitas mesmo depois da repercussão negativa das suas afirmações do dia anterior na mesma direção e das repreensões de líderes do Partido Democrata, do distanciamento dos republicanos e das tentativas de tranquilização por parte da Casa Branca.   

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“Queremos ter certeza de que a eleição será honesta e não tenho essa certeza”, disse Trump a repórteres antes de deixar a Casa Branca para um comício na Carolina do Norte.

Trump estava respondendo à pergunta de um repórter sobre se ele consideraria os resultados das eleições de novembro legítimos apenas se ele vencesse, informa O Estado de S.Paulo.

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Em vez de repetir a mensagem de seu secretário de imprensa no início do dia de que aceitaria os resultados de uma eleição "livre e justa", Trump lançou nova reclamação sobre a votação por correspondência, que ele tem afirmado repetidamente, sem provas, que será manchada por fraude generalizada. Ele sugeriu que a eleição não será, de fato, decidida de forma justa.

“Então, temos de ter muito cuidado com as urnas. As cédulas (pelos correios), você sabe, isso é uma grande farsa”, disse Trump, dizendo ter visto notícias de que cédulas foram encontradas em um rio e em uma lata de lixo.

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No início do dia, Christopher Wray, diretor do FBI (polícia federal americana), disse ao Congresso não ter encontrado evidências de um "esforço coordenado de fraude eleitoral nacional", minando o esforço de Trump em alimentar temores sobre as cédulas eleitorais fraudadas.

Dm contradição com Trump, Mitch McConnell, líder do Partido Republicano no Senado, tinha garantido que haveria uma transferência pacífica de poder. “O vencedor da eleição de 3 de novembro tomará posse em 20 de janeiro”, escreveu McConnell, no Twitter. “Haverá uma transição ordenada, assim como ocorre a cada quatro anos desde 1792.”

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Segundo analistas, estrategistas e pessoas ligadas ao presidente, a intenção de Trump seria levantar dúvidas sobre a legitimidade do processo, especialmente os votos por correspondência, para poder questionar depois o resultado na Justiça.

McConnell e alguns republicanos moderados, principalmente os que enfrentam as urnas em novembro, garantiram que aceitarão a derrota. “Somos os Estados Unidos da América. Não somos uma república de bananas”, disse o senador Dan Sullivan. “A transferência pacífica de poder é a marca da democracia americana”, disse a senadora Susan Collins.

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No entanto, alguns líderes mais próximos do presidente disseram que a disputa pode mesmo ser decidida na Justiça e, por isso, é urgente nomear uma substituta para a juíza Ruth Bader Ginsburg, que morreu na semana passada. 

A recusa do presidente em dizer claramente se aceitará ou não os resultados da eleição foi criticada pelos democratas. 

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Para o senador Bernie Sanders, que foi adversário de Biden nas primárias, a única saída sem conflito seria uma derrota incontestável do presidente. “Esta não é uma eleição entre Trump e Biden”, disse Sanders. “É uma eleição entre Trump e a democracia. E a democracia precisa vencer.”

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