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      Tuaregues e governo do Máli assinam acordo de paz

      A Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA), que integra os principais grupos rebeldes do norte do Máli, assinou com o governo do país um acordo para a paz e a reconciliação considerado histórico; acordo tem como objetivo o regresso da estabilidade ao norte do país, região desértica dominada pelos tuaregues, que nos últimos anos passaram a conviver com militares islâmicos ligados à Al-Qaeda

      A Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA), que integra os principais grupos rebeldes do norte do Máli, assinou com o governo do país um acordo para a paz e a reconciliação considerado histórico; acordo tem como objetivo o regresso da estabilidade ao norte do país, região desértica dominada pelos tuaregues, que nos últimos anos passaram a conviver com militares islâmicos ligados à Al-Qaeda (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Agência Brasil - A Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA), que integra os principais grupos rebeldes do norte do Máli, assinou neste sábado (20) com o governo do país um acordo para a paz e a reconciliação considerado histórico.

      O acordo, assinado entre Sidi Brahim Sidati, dirigente do MAA, e o presidente do Máli, Ibrahim Boubacar Keita, tem como objetivo o regresso da estabilidade ao norte do país, região desértica dominada pelos tuaregues, que nos últimos anos passaram a conviver com militares islâmicos ligados à Al-Qaeda.

      O texto base do acordo havia sido assinado em 15 de maio na capital Bamako pelo governo maliano. Os rebeldes tuaregues, no entanto, foram adiando a assinatura do texto final, exigindo negociações adicionais.

      O acordo visa a estabelecer uma paz duradoura no norte do Mali, que no final do primeiro trimestre de 2012 ficou sob o controle de grupos jihadistas ligados à Al-Qaeda depois de o exército ter sido derrotado pela rebelião tuaregue.

      Na época, os tuaregues primeiramente se aliaram aos jihadistas, mas depois foram dominados pelos grupos islâmicos. Os jihadistas foram parcialmente expulsos da zona por uma ofensiva militar internacional lançada em janeiro de 2013. A operação ainda está em curso em áreas no norte do Máli que permanecem fora do controle do poder central.

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