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Turquia diz que Europa "dança em campo minado"

Presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse que a Europa deveria analisar seu próprio histórico com os imigrantes antes de dizer a seu país o que fazer,; ele também acusou o continente europeu de "'dançar em um campo minado" por apoiar grupos terroristas; "Em um momento no qual a Turquia está abrigando três milhões (de imigrantes), aqueles que são incapazes de encontrar espaço para alguns poucos refugiados, que no meio da Europa mantêm estes inocentes em condições vergonhosas, precisam olhar para si mesmos primeiro", afirmou 

Presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, durante evento em Ancara. 26/11/2015 REUTERS/Umit Bektas (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse nesta sexta-feira que a Europa deveria analisar seu próprio histórico com os imigrantes antes de dizer a seu país o que fazer, e acusou o continente de "'dançar em um campo minado" por apoiar grupos terroristas.

Nos comentários beligerantes que fez enquanto o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, se reúne com líderes da União Europeia em Bruxelas, Erdogan disse ainda que a Turquia só vai ouvir críticas externas a seu histórico de direitos humanos quando isso for justificado.

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"Em um momento no qual a Turquia está abrigando três milhões (de imigrantes), aqueles que são incapazes de encontrar espaço para alguns poucos refugiados, que no meio da Europa mantêm estes inocentes em condições vergonhosas, precisam olhar para si mesmos primeiro", afirmou Erdogan em um discurso transmitido pela televisão.

Ele acusou alguns países de apoiar o terrorismo direta ou indiretamente, uma aparente referência ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo), que há três décadas comanda uma insurgência no sudeste turco. Uma dissidência do PKK assumiu a responsabilidade por dois atentados suicidas com bomba que mataram 66 pessoas na capital Ancara no último mês.

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Líderes europeus expressaram preocupação com a perda de vidas de civis no sudeste em meio às operações militares da Turquia para eliminar o PKK, exortando o país a usar a força de maneira proporcional.

"Nossa luta contra o terrorismo é calculada e legítima... cada organização terrorista ativa em nossa região e na Turquia se uniu contra a Turquia. Muitos Estados, principalmente países ocidentais, ainda não conseguem adotar uma postura baseada em princípios contra estes grupos", disse.

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