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Ucrânia diz que encontro de Zelensky com Lula "dependerá da agenda"

Presidente brasileiro, que busca a paz, ofereceu dois horários para um encontro com o líder ucraniano

Volodymyr Zelensky e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)
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247 – Mesmo com duas datas possíveis para um encontro bilateral entre os presidentes do Brasil e da Ucrânia, por ocasião de sua participação na Assembleia Geral da ONU (AGNU) em Nova York, o líder ucraniano continua resistindo a estabelecer um diálogo produtivo com o Brasil, segundo reportagem da agência Sputnik.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, para uma reunião presencial durante o encontro para a AGNU em Nova York. De acordo com o G1, a informação foi confirmada pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que integra a comitiva de Lula nos Estados Unidos. Segundo a apuração, o Itamaraty teria oferecido ao líder da Ucrânia duas possíveis datas para a agenda, uma na segunda-feira (18) e outra na terça (19), ocasião em que o presidente Lula já tem agendados outros encontros bilaterais com líderes estrangeiros. Apesar dos esforços do governo brasileiro, o governo ucraniano ainda não confirmou a agenda bilateral com a participação de Zelensky. De acordo com a TV Globo, uma autoridade da Ucrânia afirmou que o encontro ainda está sendo avaliado e que "tudo dependerá da agenda dos dois líderes".

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Apesar de terem se falado em março deste ano, os líderes nunca estiveram juntos pessoalmente. Esta seria uma oportunidade importante para que eles tivessem um encontro franco sobre a situação ucraniana após a tentativa de maio, no Japão, durante a reunião do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), ocasião em que as delegações brasileira e ucraniana se desencontraram por questões de agenda.

Lula, que recentemente declarou que convidaria o presidente russo, Vladimir Putin, para ir ao Brasil na primeira reunião do G20 — mesmo que o presidente russo tenha contra ele um mandato de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) — foi duramente criticado por analistas ocidentais ao afirmar que Putin não seria preso no Brasil. Ocorre, no entanto, que muitos países importantes como Rússia, China e EUA não são signatários do TPI ou sequer reconhecem suas decisões como legais. Apesar de ter reconsiderado que a questão era um "problema de justiça" e não da política, a provocação de Lula suscitou o debate sobre as instituições internacionais e sua validade ante ao novo arranjo geopolítico global.

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Não obstante, em uma demonstração do pragmatismo da política externa brasileira, Lula tenta uma nova agenda com Zelensky em Nova York. O governo brasileiro, que já manifestou por diversas vezes a intenção de resolver o conflito ucraniano pelas vias da diplomacia, tem encontrado resistência não apenas de Kiev, mas dos demais países financiadores do conflito em solo ucraniano.

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