Ucrânia recebe 1º lote de ajuda militar de US$ 200 milhões dos EUA (vídeo)
Primeira remessa do "pacote de segurança" militar destinado à Ucrânia foi autorizado em dezembro pelo presidente dos EUA, Joe Biden

Sputnik - Em dezembro passado, Joe Biden, presidente dos EUA, autorizou um "pacote de segurança" militar destinado à Ucrânia, cuja primeira remessa chegou agora ao Aeroporto Internacional de Kiev-Borispol.
O primeiro lote de ajuda militar dos EUA à Ucrânia chegou ao Aeroporto Internacional de Kiev-Borispol, informou neste sábado (22) o Ministério da Defesa do país.
O carregamento inclui cerca de 90 toneladas de armamentos, sendo esta a primeira das remessas do "pacote de segurança" militar de US$ 200 milhões (R$ 1,13 bilhão) aprovado em dezembro por Joe Biden, presidente dos EUA.
"Todos os ucranianos apreciam altamente a ajuda dos EUA em fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia", comentou Aleksei Reznikov, ministro da Defesa do país europeu.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEA embaixada dos EUA em Kiev afirmou que "essa assistência, bem como os US$ 2,7 bilhões em assistência de segurança fornecidos à Ucrânia desde 2014, demonstram o forte compromisso dos Estados Unidos em ajudar a Ucrânia a reforçar sua defesa em meio à crescente agressão russa".
Kiev vai também receber armas da Estônia, Letônia e Lituânia de fabricação americana, cuja transferência foi autorizada na quarta-feira (19) pelo Departamento de Estado dos EUA.
A Ucrânia ainda tem recebido armas e tropas de outros países ocidentais, sendo o caso mais recente o do Reino Unido, que nesta semana enviou 2.000 armas antitanque e 30 militares de elite para treinar os soldados locais no seu manuseio.
A Rússia nega veementemente as acusações por parte de países ocidentais de que pretende invadir a Ucrânia, afirmando que tem todo o direito de movimentar tropas dentro de seu próprio território, e responde que tais acusações têm o objetivo de encobrir a crescente militarização perto das fronteiras russas pela própria OTAN, incluindo na Ucrânia, que oficialmente não faz parte da aliança.
Em 17 de dezembro, Moscou publicou projetos de acordo para reformular a segurança europeia, que propõem o fim da expansão da OTAN para leste, incluindo para a Ucrânia, e a não instalação de mísseis, armas nucleares ou meios militares perto das fronteiras russas e dos países da Aliança Atlântica.
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