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UE esgotou estoques militares ao ajudar Ucrânia, diz chefe da diplomacia europeia

No final de abril, o chefe da diplomacia europeia especificou que o fornecimento total de armas para a Ucrânia por todos os países da União Europeia excede 1,5 bilhão de euros

Chefe de Política Externa e de Segurança da União Europeia, Josep Borrell (Foto: Oscar Del Pozo/Sputnik)
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Sputnik Brasil - O chefe de Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE), Josep Borrell, admitiu neste domingo (22) que o bloco ficou sem equipamento militar ao ajudar a Ucrânia e pediu aos Estados-membros que reforcem suas capacidades de defesa.

"Os estoques esgotados resultantes do apoio militar que fornecemos à Ucrânia são o exemplo mais óbvio de nossas deficiências. No entanto, isso se soma aos herdados de cortes orçamentários anteriores e subinvestimentos", escreveu ele em um post no blog da UE.

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No final de abril, o chefe da diplomacia europeia especificou que o fornecimento total de armas para a Ucrânia por todos os países da União Europeia excede 1,5 bilhão de euros.

Borrell argumentou hoje (22) que as capacidades de defesa da UE e as despesas militares não correspondiam às que ele alegou serem necessárias para combater as ameaças à segurança.

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"De 1999 a 2021, os gastos combinados de defesa da UE aumentaram apenas 20% — contra 66% para os EUA, 292% para a Rússia e 592% para a China. Certamente, é preciso levar em conta o nível inicial das capacidades militares, mas esses números mostram tendências muito diferentes", elencou.

A UE precisa aumentar os gastos militares para manter forças armadas modernas e interoperáveis ​​e reabastecer seus estoques, declarou Borrell.

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Ele propôs aumentar as capacidades militares nos próximos cinco anos, especificamente nas defesas aéreas, cibernéticas e espaciais.

A longo prazo, disse Borrell, os membros da UE devem se concentrar na aquisição e construção de armas em conjunto, como tanques de batalha principais e equipamentos de percepção situacional e espacial.

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A Rússia iniciou uma operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.

A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.

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Moscou afirmou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar o país.

Em resposta, os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções abrangentes à Rússia e forneceram ajuda bilionária em infraestrutura militar à Ucrânia.

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