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Urnas na França e Grécia definem destino da Europa

Neste domingo, os franceses lotam s sees de voto para eleger o novo presidente do pas; votao na Frana e na Grcia pode decidir o futuro da prpria moeda nica europeia; relato de Roberta Namour, correspondente do 247, em Paris

Urnas na França e Grécia definem destino da Europa (Foto: REUTERS)

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Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris – Desde às 8 horas da manhã deste domingo (horário de Paris), os franceses tem comparecido em massa às seções de voto para eleger o novo presidente da França. No sábado, a votação começou nos territórios ultramarinos franceses, como Martinica, Polinésia e Guiana, e nos consulados do País pelo mundo. Os esforços das autoridades foram redobrados, porque apenas 39% dos franceses no exterior se apresentaram às urnas no primeiro turno. 

O nome do candidato eleito será conhecido às 20h (15h de Brasília). Entre o socialista François Hollande e o presidente em exercício Nicolas Sarkozy, apenas 4 pontos percentuais os separavam na última sexta-feira.

Para o economista e historiador Nicolas Baverez, o que está em jogo neste domingo nada mais é do que a preservação da França no pelotão de frente dos países desenvolvidos ou o seu declínio inexorável.

A França nunca esteve tão enfraquecida, desde 1930, principalmente em relação à Alemanha e frente à economia mundial. A classe política nunca se mostrou tão limitada e fechada numa negação da realidade. Os franceses não se enganam. A forte mobilização do primeiro turno, com uma taxa de participação de 80%, reflete uma aguda consciência da gravidade da situação e da importância do resultado deste domingo. Os 33% de votos contra o partidos considerados governistas expressaram a consternação e desapontamento com o fracasso dos projetos apresentados.

O resultado da eleição de 2012 na França poderá enviar ao mundo a mensagem da capacidade democrática do país para enfrentar os desafios imensos que se apresentam a sua frente e sua capacidade de realizar grandes mudanças necessárias para reverter três décadas de declínio.

Na Grécia, a eleição do novo parlamento também se reveste de caráter simbólico. Assim como na França, os eleitores devem condenar a política de austeridade fiscal emanada da Alemanha, de Angela Merkel. Dependendo do resultado, o próprio futuro da moeda comum europeia, o euro, estará em risco.

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