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Vaticano nega ter recebido alerta sobre possível ataque

A polícia italiana ficou em alerta máximo contra qualquer tipo de ataque contra o Vaticano, após rumores de que o território seria supostamente o próximo alvo de um atentado terrorista; autoridades vaticanas negaram, porém, terem recebido alertas dos serviços de inteligência de Israel e dos EUA sobre qualquer risco

A polícia italiana ficou em alerta máximo contra qualquer tipo de ataque contra o Vaticano, após rumores de que o território seria supostamente o próximo alvo de um atentado terrorista; autoridades vaticanas negaram, porém, terem recebido alertas dos serviços de inteligência de Israel e dos EUA sobre qualquer risco (Foto: Gisele Federicce)

247 - Após rumores de que o Vaticano seria um possível próximo alvo de atentado terrorista, a polícia italiana ficou em "alerta máximo" nesta segunda-feira 12. Autoridades vaticanas negaram, no entanto, reportagens publicadas pela imprensa italiana de que teriam recebido alertas dos serviços de inteligência de Israel e dos Estados Unidos sobre qualquer risco específico. Leia abaixo reportagem da Reuters:

Vaticano nega ter recebido alerta sobre possível ataque

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O Vaticano negou reportagens publicadas nesta segunda-feira que afirmavam que teria recebido alertas dos serviços de inteligência de Israel e dos Estados Unidos de que seria um provável próximo alvo de ataque jihadista.

O La Repubblica, o Corriere della Sera e outros jornais italianos disseram nesta segunda que a CIA e o Mossad teriam alertado autoridades italianas e vaticanas que o Vaticano poderia ser um alvo.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que houve contatos normais entre os serviços de segurança, mas negou que a Santa Sé tenha recebido informação "concreta e específica" sobre qualquer risco.

Mais cedo nesta segunda-feira, o papa Francisco condenou os ataques de militantes islâmicos em Paris na semana passada, em que 17 pessoas foram mortas, e fez um apelo aos líderes muçulmanos para que denunciem interpretações religiosas que usam o nome de Deus para justificar a violência.

(Por Philip Pullella)