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Venezuela: está nascendo um Mercosul ilegal

"Os ares golpistas chegaram ao Mercosul", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, ao comentar a suspensão imposta ao país por pressão do Brasil e da Argentina; ela disse não ter sido notificada conforme determinam as regras do bloco e afirmou que a Venezuela é vítima de "um golpe no coração do Mercosul"; em coletiva nesta sexta-feira em Brasília, o chanceler José Serra, que poderá ser demitido após a delação da Odebrecht, que o acusa de ter recebido R$ 23 milhões na Suíça, disse que a Venezuela "aporrinha" o Mercosul; confira o vídeo com a fala da chanceler Venezuelana

"Os ares golpistas chegaram ao Mercosul", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, ao comentar a suspensão imposta ao país por pressão do Brasil e da Argentina; ela disse não ter sido notificada conforme determinam as regras do bloco e afirmou que a Venezuela é vítima de "um golpe no coração do Mercosul"; em coletiva nesta sexta-feira em Brasília, o chanceler José Serra, que poderá ser demitido após a delação da Odebrecht, que o acusa de ter recebido R$ 23 milhões na Suíça, disse que a Venezuela "aporrinha" o Mercosul; confira o vídeo com a fala da chanceler Venezuelana (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – "Os ares golpistas chegaram ao Mercosul", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, ao comentar a suspensão imposta ao país por pressão do Brasil e da Argentina.

Em seu discurso, ela disse não ter sido notificada conforme determinam as regras do bloco e que a Venezuela é vítima de "um golpe no coração do Mercosul".

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Em coletiva nesta sexta-feira em Brasília, o chanceler José Serra, que poderá ser demitido após a delação da Odebrecht, que o acusa de ter recebido R$ 23 milhões na Suíça, disse que a Venezuela "aporrinha" o Mercosul, mas depois disse que a palavra não valia a pena para a imprensa (leia aqui).

Confira, abaixo, sua fala:

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Abaixo, reportagem da Reuters:

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BUENOS AIRES/BRASÍLIA (Reuters) - A Venezuela acusou o Mercosul nesta sexta-feira de realizar um "golpe", depois que o bloco decidiu suspender o país andino por não cumprimento de suas obrigações de adesão ao bloco econômico.

Em carta endereçada à ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, o Mercosul informou a Venezuela sobre a "cessação do exercício dos direitos inerentes a um país-membro".

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Após uma década de forte crescimento econômico e políticas de esquerda ao redor da América do sul que levaram o Mercosul a abraçar a Venezuela, a suspensão agora enfatiza a divisão ideológica na região, que sofre com a queda nos preços das commodities e com a fragilidade econômica.

A decisão do bloco também isola ainda mais o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que é acusado de exacerbar as crises política, econômica e humanitária que assolam o país.

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A chanceler venezuelana disse não ter sido notificada conforme determinam as regras do bloco e que a Venezuela é vítima de "um golpe no coração do Mercosul".

"Um Mercosul ilegal está nascendo", afirmou ela em entrevista coletiva em Caracas.

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Os líderes do Mercosul --que também inclui Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai--, deram em setembro um ultimato até 1º de dezembro para a Venezuela. Eles decidiram na quinta-feira que as condições para que o país fosse mantido no bloco não foram dadas, disse o Ministério das Relações Exteriores da Argentina em comunicado nesta sexta.

Para reingressar ao Mercosul, a Venezuela terá de renegociar os termos de sua participação de acordo com as regras comerciais e de imigração do bloco.

A Venezuela disse ao bloco que cerca de 130 normas, que inclui um acordo sobre direitos humanos, são "inadmissíveis". Isso sinaliza que qualquer negociação para uma readmissão deve ser tensa e levar anos, disse uma autoridade brasileira envolvida nas negociações com a Venezuela.

"Eles não poderão reingressar no bloco se houver alguma coisa que vá fundamentalmente contra o Mercosul", disse a autoridade, que pediu por anonimato para poder falar livremente sobre o assunto.

A Venezuela entrou no Mercosul em 2012.

(Por Alonso Soto; reportagem adicional de Eyanir Chinea, em Caracas, e Caroline Stauffer, em Buenos Aires)

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