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      Venezuela tem nova prisão de adversários de Maduro, diz oposição

      Os políticos opositores Leopoldo López e Antonio Ledezma, que estavam em regime de prisão domiciliar, foram presos novamente pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) da Venezuela na madrugada desta terça-feira (1º)

      Os políticos opositores Leopoldo López e Antonio Ledezma, que estavam em regime de prisão domiciliar, foram presos novamente pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) da Venezuela na madrugada desta terça-feira (1º) (Foto: Giuliana Miranda)
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      Da agência EFE

      O Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) da Venezuela voltou a deter na madrugada desta terça-feira (1º) os políticos opositores Leopoldo López e Antonio Ledezma, que estavam em regime de prisão domiciliar, informaram fontes próximas dos dois dirigentes.

      "Acabam de levar Leopoldo de casa. Não sabemos onde ele está, nem para onde o levaram. (Nicolás) Maduro é responsável se algo lhe acontecer", escreveu Lilian Tintori, mulher de López, no Twitter. Ela também postou um vídeo, aparentemente de uma câmera de segurança, do momento em que López é levado.


      O deputado Richard Blanco, coordenador do partido Alianza Bravo Pueblo (ABP), também postou um vídeo na rede social do momento em que supostos funcionários do Sebin levam Ledezma à força de sua casa, onde cumpria prisão em regime domiciliar desde 2015.


      Dirigentes do Vontade Popular (VP), o partido de López, bem como do ABP, a legenda de Ledezma, reiteraram essas informações, responsabilizaram o presidente Nicolás Maduro pela integridade física de ambos e asseguraram desconhecer o local para onde eles foram levados.

      Uma fonte próxima a López confirmou à Agência Efe que também foram agentes do Sebin os que levaram o opositor de sua residência, onde ele cumpria prisão domiciliar desde 8 de julho.

      Ledezma foi detido em fevereiro de 2015 acusado de conspiração e formação de quadrilha e, após dois meses na prisão militar de Ramo Verde, recebeu uma "medida cautelar" e, por motivos de saúde, passou a cumprir a pena em sua residência. Quase dois anos e meio após sua detenção, Ledezma ainda não foi condenado.

      López, por sua vez, passou mais de três anos na mesma prisão e seus advogados denunciaram que ele foi torturado em várias ocasiões.

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