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Zelensky acusa Otan de abandonar a Ucrânia no enfrentamento a Moscou: “fomos deixados sozinhos”

“Quem está pronto para ir à guerra por nós? Sinceramente, não vejo ninguém”, declarou o presidente ucraniano

Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky)
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RT - Acusando o Ocidente de deixar a Ucrânia para enfrentar Moscou sozinho, o presidente Volodymyr Zelensky disse na sexta-feira que não tem medo de negociar o fim da "invasão" russa, mas precisa de garantias de segurança para fazê-lo.

Falando nas primeiras horas da manhã de Kiev, Zelensky disse que procurou “parceiros” no Ocidente para lhes dizer que o destino da Ucrânia estava em jogo.

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"Eu perguntei a eles - você está conosco?", disse Zelenski. “Eles responderam que estão conosco, mas não querem nos levar para a aliança. Perguntei a 27 líderes da Europa, se a Ucrânia estará na OTAN, perguntei a eles diretamente – todos estão com medo e não responderam”.

“Fomos deixados sozinhos. Quem está pronto para ir à guerra por nós? Sinceramente, não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia garantias de adesão à OTAN? Honestamente, todo mundo está com medo”, acrescentou o presidente ucraniano.

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A Rússia enviou tropas para a Ucrânia na quinta-feira, com o presidente Vladimir Putin declarando uma operação militar especial para “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia. Desde então, Moscou disse a Kiev que consideraria negociar com o governo Zelensky se concordar em discutir o status neutro do país, entre outras coisas.

Em um discurso na sexta-feira, Zelensky disse que está aberto a falar sobre o potencial status neutro da Ucrânia, mas insistiu que seu país precisa de garantias de terceiros.

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“Não temos medo da Rússia, não temos medo de conversar com a Rússia, falar sobre tudo: garantias de segurança para nosso país e um status neutro. Mas não estamos na OTAN agora – que garantias de segurança teremos? Quais países vão dar a eles?”, disse, antes de acrescentar que deve haver negociações que possam pôr fim à ofensiva militar russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na quinta-feira que "status neutro e rejeição de hospedar sistemas de armas [ofensivos]" são "linhas vermelhas" de Putin para a Ucrânia e que a bola estava agora no campo de Kiev.

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