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      Zona do euro recebe bem novas propostas gregas

      O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou em entrevista à imprensa: "Vamos trabalhar muito duro nos próximos dias, as instituições com o governo grego, para chegar a esse acordo nesta semana

      O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou em entrevista à imprensa: "Vamos trabalhar muito duro nos próximos dias, as instituições com o governo grego, para chegar a esse acordo nesta semana (Foto: Gisele Federicce)
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      Por Renee Maltezou e Jan Strupczewski

      BRUXELAS (Reuters) - Ministros das Finanças da zona do euro receberam bem as novas propostas gregas para um acordo de reformas em troca de recursos nesta segunda-feira, mas afirmaram que elas exigem estudo detalhado e que levará vários dias para determinar se podem levar a um acordo para evitar o default.

      O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou em entrevista à imprensa: "Vamos trabalhar muito duro nos próximos dias, as instituições com o governo grego, para chegar a esse acordo nesta semana."

      Os ministros concordaram em voltar a se reunir ainda nesta semana, após a Grécia ter discutido detalhes com seus credores internacionais da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

      Dijsselbloem descreveu o documento grego como abrangente e "uma base para realmente reiniciar as conversas", mas disse que ainda é preciso ver se esses números se traduzem em finanças públicas gregas sustentáveis.

      Chefes de Estado e governos da zona do euro devem realizar uma cúpula de emergência sobre a crise nesta segunda-feira, mas autoridades já deixaram claro que não vão negociar detalhes do programa, apenas definir um cronograma político para um acordo.

      Questionado sobre sua avaliação das propostas gregas, transmitidas a Bruxelas nesta segunda-feira, o Comissário de Economia da UE, Pierre Moscovici, afirmou: "É uma base sólida, e finalmente global (para negociações), mas há mais trabalho a ser feito."

      Atenas tem que pagar 1,6 bilhão de euros ao FMI até 30 de junho ou será declarada em default, potencialmente provocando controles de capital para conter uma corrida a bancos e deixando a Grécia mais perto de sair da zona do euro.

      Com os correntistas já sacando dinheiro em massa, temendo controles emergenciais, o BCE elevou sua assistência emergencial de liquidez a bancos gregos pela terceira vez em uma semana.

      Na proposta enviada nesta segunda-feira, a Grécia decidiu sujeitar-se às exigências dos credores de aumento de impostos e reforma da previdência ao oferecer elevar a idade de aposentadoria dos gregos gradualmente para 67 anos e conter aposentadorias antecipadas. Também ofereceu reformar o sistema de imposto sobre valor agregado para determinar a alíquota básica em 23 por cento.

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