Banco do Brasil lança programa para renegociar dívidas rurais
Nova linha BB Regulariza Agro oferece prazos de até nove anos para produtores afetados por perdas de safra
247 - O Banco do Brasil iniciou nesta terça-feira (21) a oferta de operações baseadas na Medida Provisória do Crédito Rural (MP 1.314/25), que permite renegociações de dívidas no setor agropecuário. A iniciativa marca o lançamento da linha BB Regulariza Agro, voltada a produtores rurais — pessoas físicas, jurídicas e cooperativas agropecuárias — interessados em regularizar débitos decorrentes de operações de custeio, investimento e Cédulas de Produto Rural (CPRs).
A informação foi divulgada originalmente pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo o banco, a linha utiliza recursos livres da própria instituição e busca atender produtores de regiões que sofreram perdas de safra devido a eventos climáticos adversos, o que ampliou o endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).
De acordo com o Banco do Brasil, o valor das operações será definido caso a caso, conforme a situação de cada cliente. Os prazos podem chegar a nove anos, incluindo até um ano de carência para início do pagamento. “São condições que trazem alívio no fluxo de caixa e previsibilidade financeira para o produtor rural, seja ele um agricultor familiar, médio ou grande produtor”, explicou o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Gilson Bittencourt, em nota.
Bittencourt destacou ainda que o programa tem como objetivo permitir que produtores e cooperativas regularizem suas obrigações e retomem suas atividades produtivas. “Agora, o objetivo do BB é ajudar as famílias e as empresas do campo a renegociar suas dívidas, regularizar suas obrigações e retomar a produção. O agro é estratégico para o Banco e vamos seguir apoiando o setor com responsabilidade e visão de longo prazo”, afirmou.
O Banco do Brasil adiantou que uma segunda etapa do programa, com uso de recursos subsidiados, será lançada em breve. Além disso, a instituição disse oferecer outras modalidades de renegociação para casos que não se enquadram nos critérios definidos pela MP 1.314/25.



