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Banco do Brasil lança programa para renegociar dívidas rurais

Nova linha BB Regulariza Agro oferece prazos de até nove anos para produtores afetados por perdas de safra

Banco do Brasil lança programa para renegociar dívidas rurais (Foto: Reuters/Enrique Marcarian)

247 - O Banco do Brasil iniciou nesta terça-feira (21) a oferta de operações baseadas na Medida Provisória do Crédito Rural (MP 1.314/25), que permite renegociações de dívidas no setor agropecuário. A iniciativa marca o lançamento da linha BB Regulariza Agro, voltada a produtores rurais — pessoas físicas, jurídicas e cooperativas agropecuárias — interessados em regularizar débitos decorrentes de operações de custeio, investimento e Cédulas de Produto Rural (CPRs).

A informação foi divulgada originalmente pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo o banco, a linha utiliza recursos livres da própria instituição e busca atender produtores de regiões que sofreram perdas de safra devido a eventos climáticos adversos, o que ampliou o endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).

De acordo com o Banco do Brasil, o valor das operações será definido caso a caso, conforme a situação de cada cliente. Os prazos podem chegar a nove anos, incluindo até um ano de carência para início do pagamento. “São condições que trazem alívio no fluxo de caixa e previsibilidade financeira para o produtor rural, seja ele um agricultor familiar, médio ou grande produtor”, explicou o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Gilson Bittencourt, em nota.

Bittencourt destacou ainda que o programa tem como objetivo permitir que produtores e cooperativas regularizem suas obrigações e retomem suas atividades produtivas. “Agora, o objetivo do BB é ajudar as famílias e as empresas do campo a renegociar suas dívidas, regularizar suas obrigações e retomar a produção. O agro é estratégico para o Banco e vamos seguir apoiando o setor com responsabilidade e visão de longo prazo”, afirmou.

O Banco do Brasil adiantou que uma segunda etapa do programa, com uso de recursos subsidiados, será lançada em breve. Além disso, a instituição disse oferecer outras modalidades de renegociação para casos que não se enquadram nos critérios definidos pela MP 1.314/25.

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