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Poder

2013 e o debate político

Huck é o “bom moço” de Veja. Mas não gosta muito de cumprir leis que lhe afetem

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Em 2013 não tem eleição, mas isso não significa ausência de debate político. Não somente haverá debate como ele será fervoroso. É o ano do tudo ou nada para a direita brasileira. Em 2014, nos meses antes das eleições, as tradicionais chutadas no balde da vergonha da “grande imprensa” só terão algum efeito se 2013 for bom para eles.

Uma prova disso é o fortalecimento da especulação do apresentador Luciano Huck como candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSDB. Huck é o “bom moço” de Veja. Mas não gosta muito de cumprir leis que lhe afetem. Seja o bafômetro, sejam normas de construção em sua mansão em Angra dos Reis/RJ, as multas já passam do R$ 100 mil. Nada para o “mauricinho” global.

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“Mauricinhos” que têm ganhado destaque na direita no Brasil. Seu nome para a disputa presidencial em 2014, Aécio Neves é o maior deles. Mas também temos ACM Neto em Salvador e Rui Palmeira em Maceió.

Eles, os “mauricinhos”, são bons para campanhas midiáticas. São do jeito que a elite gosta: “limpinhos e cheirosos”, deixando pessoas como a Cantanhede da Folha bem serelepe.

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E tudo isso ajuda no discurso contrário à regulamentação da comunicação. Que se intensifica por diversos países do mundo. Inglaterra, Argentina e Uruguai, são bons exemplos. Infelizmente aqui no Brasil esse debate parece ter empacado. Mas não está vencido, bom que se diga.

É preciso manter na pauta os avanços sociais do Brasil nos últimos anos, os quais a oposição se movimentou ferozmente contra e, como sempre, com o apoio dos barões da mídia nacional.

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Outro flanco pode e muitas situações apontam que sim, será uma maior judicialização da luta política. A direita no mundo inteiro está usando desse artifício. O Poder Judiciário goza de uma idoneidade forjada, mas encruada no imaginário das pessoas.

Este é o pior dos poderes da República. Não é legítimo, seus membros não passam pelo crivo popular. No entanto, tem força para derrubar mandatos. Mais uma das muitas contradições da nossa e de tantas outras democracias.

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Seria excelente para o país se nossas instituições e o povo organizado pautassem temas como a reforma politica – reforma de verdade, e não um remendo eleitoral. E também a regulamentação da Comunicação Social no Brasil, como preconiza nossa Constituição. Mas se não tivermos cuidado, até a neutralidade de rede da internet irá ralo abaixo.

Nesse ponto faço coro com o Paulo Henrique Amorim sobre uma suposta fala de Dilma sobre não haver lei de meios no Brasil. Suposta por que não há registro dessa fala, a não ser no blog do Ilimar Franco em O Globo. E como é sabido por todos, O Globo segue a linha do “disse que disseram” do jornalismo de esgoto.

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Mas se Dilma disse tal coisa, errou feio e a vida vai lhe mostrar isso.

Este ano será de intensos debates, de baixarias e mentiras deslavadas. E sem o horário eleitoral para fazer um mínimo de contraponto, a “grande imprensa” fatalmente estará com sangue nos olhos. Estar vigilante é preciso, responder aos ataques com precisão também.

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