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    A parlamentares, Cardozo nega irregularidade no uso de algemas

    Depois de pedir esclarecimentos em carter de urgncia sobre Operao Voucher, ministro da Justia diz que procedimento padro

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    Evam Sena_247, Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou na última quarta-feira a parlamentares que tenha havido irregularidade no uso de algemas na Operação Voucher, que prendeu 35 pessoas ligadas a fraudes no Ministério do Turismo, entre elas o secretário-executivo da pasta, Frederico da Silva Costa.

    Depois de pedir esclarecimento “em caráter de urgência” à diretoria da PF, Cardozo afirmou aos deputados Fernando Francischini (PSDB-PR) e Edson Santos (PT-RJ) que os presos foram algemados somente para o transporte aéreo, procedimento padrão da PF, uma vez que os policiais não portam armas dentro do avião. O ministro não deu mais informações, alegando que o processo corre em segredo de Justiça. Cardozo afirmou que só foi avisado horas antes da deflagração.

    O deputado Francischini, também delegado da PF, discorda que tenha havido excessos na operação. Na opinião dele, o contrato com suspeita de fraudes entre o Ministério do Turismo e a Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) é um caso de um grande esquema de corrupção, que está sendo investigado pelo PF, o que justifica o tamanho da operação.

    “A PF tenta fechar a torneira da corrupção. Eu acredito que esse é um dos casos e vamos ter muitas surpresas pela frente. Ninguém se mobiliza dessa forma por causa de um caso só”, afirmou.

    Sem firmar um valor, o deputado estimou o custo de toda a operação em pouco mais de R$ 100 mil. Segundo ele, esse foi o valor gasto para fazer a escolta do traficante Fernandinho Beira Mar da Penitenciária Federal de Campo Grande ao Rio de Janeiro, em 2008, para acompanhar depoimentos de testemunhas, em uma operação que durou dois dias. O valor do contrato investigado no Ministério do Turismo é de R$ 4,4 milhões, com estimativa de desvio de 2/3 do total.

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