À PGR, PT acusa Temer de fazer do Planalto o bunker da compra de votos
Em coletiva à imprensa, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) detalharam a ação que representaram hoje contra Michel Temer na Procuradoria-Geral da República por compra de votos; para Pimenta, há motivos suficientes para o "afastamento imediato"; a acusação é que Temer tem usado o Palácio do Planalto como um bunker para a compra de votos de deputados a fim de livrá-lo da denúncia por corrupção que será votada em plenário
247 - Os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) concederam uma coletiva à imprensa na tarde desta quarta-feira 5 para detalhar a ação que representaram contra Michel Temer hoje na Procuradoria-Geral da República.
A acusação é que Temer tem usado o Palácio do Planalto como um bunker para a compra de votos de deputados a fim de livrá-lo da denúncia por corrupção que será votada em plenário. Ontem, ele recebeu 22 parlamentares em cerca de 13 horas, conforme sua agenda oficial.
Pimenta disse que as acusações sustentam o "afastamento imediato" de Temer. Para Fontana, "a crise institucional do nosso País se agrava a cada semana e a cada dia, e a motivação principal da crise é a manutenção de Temer na presidência da República".
O vice-líder do governo, Darcísio Perondi (PMDB-RS), será arrolado como testemunha pelos petistas, por ter afirmado pelos corredores da Câmara que o Planalto será generoso com os deputados "fiéis" por meio de "instrumentos orçamentários" e manutenção de apadrinhados políticos.
Leia aqui a íntegra da ação.
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