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Acordão põe Pimentel, Marcio Lacerda e Anastasia juntos em 2014

Ideia fazer em Minas o que foi feito h quatro anos em Belo Horizonte. J costuram esse acordo polticos como o deputado estadual tucano Carlos Mosconi, e o tambm deputado, pelo PT, Ulysses Gomes, ligado ao relator da CPI, Odair Cunha

Acordão põe Pimentel, Marcio Lacerda e Anastasia juntos em 2014 (Foto: Montagem/247)
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Minas 247 - Em 2008, muita gente sequer imaginava que o PT e o PSDB, há anos rivais na política brasileira, se uniriam para fazer o prefeito de uma capital com a importância de Belo Horizonte. A união ocorreu, informalmente, e ganhou dimensão a ponto de ser repetida nas eleições deste ano. Mais: os dois partidos vão estar juntos na mesma coligação - já se discute, inclusive, disputarem juntos na chapa para vereadores.

Importantes lideranças dos dois partidos já trabalham nos bastidores para estender a aliança para o estado. A partir daí, fala-se até em união no cenário nacional - tudo muito distante ainda, à primeira vista, mas não descartada totalmente quando o debate chega aos caciques dos dois partidos.

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A ponta de lança dessa estratégia é em Minas. Os nomes são o do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT); do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB); e o do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB). Os três juntos, numa mesma chapa, é o cenário dos sonhos de várias lideranças petistas e tucanas no estado. Pimentel entraria como concorrente ao governo mineiro, com Lacerda de vice e Anastasia concorrente ao Senado.

Pelo lado do PSDB, o deputado estadual Carlos Mosconi, articula politicamente nesse sentido. Conseguiu a união dos dois rivais em Ubá, na Zona da Mata, e não esconde de seus mais próximos interlocutores que não vê problemas numa união com o PT em 2014, para governar o estado. No PT, o deputado estadual Ulysses Gomes, ligado ao relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha, faz o mesmo. 

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“Por enquanto, muita gente é cética com essa possibilidade, mas ela existe e tem grandes chances de ocorrer”, diz ao 247 uma das pessoas que participaram dessas conversas nos últimos dias. “A única incógnita que precisa ser resolvida é em relação a Aécio Neves.”
Do passo escolhido pelo senador e ex-governador de Minas dependerá, de fato, os demais dados pelo grupo pró-aliança. Se Aécio, ante a imensa popularidade de Dilma e Lula, optar pelo regresso ao governo mineiro, as conversas ficam mais difíceis pela impossibilidade de achar lugar para o PT. Mas Aécio quer ser candidato à presidência, ainda que perca - é a chance que terá de ficar mais conhecido nacionalmente, além do que uma candidatura ao governo significaria um regresso interpretado possivelmente como retrocesso político.

Aécio candidato do PSDB para a sucessão de Dilma não impedirá as costuras para levar à união das três principais lideranças políticas do estado (depois do senador mineiro, claro). Antes de 2008, quando Pimentel e Aécio iniciaram os diálogos que levaram à união PT-PSDB, poucos acreditavam no sucesso da empreitada. Deu no que deu. É o raciocínio da cúpula dos dois partidos que agora trabalha pela união em escala estadual. Como diz um de seus integrantes: “É certo que depois haverá tentativa de aproximação no plano nacional”. Alguém duvida?

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