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Acuado, Planalto traça estratégia para sobreviver à Lava Jato

Acuados pelo conteúdo das delações da Odebrecht —que mal começaram a ser divulgadas—, o Planalto e dirigentes dos principais partidos aliados decidiram “enfrentar” o Ministério Público Federal com o intuito de blindar o governo e sua base no Legislativo contra as delações; para tentar corroer parte do apoio popular à Lava Jato, a orientação é dizer que os procuradores jogam contra a recuperação do país; placianos dizem que, se isso não resolver, podem buscar “outras maneiras de enfrentar a crise”; lembram que depende do presidente vetar ou sancionar medidas contra o Judiciário e o Ministério Público

Brasília - Presidente Michel Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha durante cerimônia de Lançamento do Programa Criança Feliz (Carolina Antunes/PR) (Foto: Giuliana Miranda)

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247 - Acuados pelo conteúdo das delações da Odebrecht —que mal começaram a ser divulgadas—, o Planalto e dirigentes dos principais partidos aliados decidiram “enfrentar” o Ministério Público Federal com o intuito de blindar o governo e sua base no Legislativo contra as delações. Para tentar corroer parte do apoio popular à Lava Jato, a orientação é dizer que os procuradores jogam contra a recuperação do país. Palacianos dizem que, se isso não resolver, podem buscar “outras maneiras de enfrentar a crise”. Lembram que depende do presidente vetar ou sancionar medidas contra o Judiciário e o Ministério Público.

As informações são da coluna Painel na Folha de S.Paulo.

"A declaração de Renan Calheiros de que o Ministério Público faz denúncia “nas coxas” não é, portanto, um ato isolado. Há quem defenda, porém, que governistas partam para cima de forma mais sub-reptícia.

Palacianos dizem que, se isso não resolver, podem buscar “outras maneiras de enfrentar a crise”. Lembram que depende do presidente vetar ou sancionar medidas contra o Judiciário e o Ministério Público.

O pedido de anulação da delação de Cláudio Melo Filho — que atinge a cúpula do PMDB — sugerido por Michel Temer em carta ao procurador-geral Rodrigo Janot é só o primeiro passo no sentido de anular a Lava Jato, dizem investigadores.

Como houve vazamentos de importantes colaborações premiadas até aqui, uma decisão assim abriria precedentes para inviabilizar a operação toda."

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