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      Aécio: 'Dilma não tem salvo-conduto para permanecer no cargo'

      senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), disse que a presidente Dilma Rousseff está "acuada e fragilizada" sendo necessário entender que não possui "salvo-conduto" para permanecer no comando do Executivo do país; "O que vejo é uma presidente acuada, fragilizada. Uma presidente da República que vem a público para dizer que não vai cair é uma presidente que não se sente segura no cargo. Isso é algo primário na política. Se a presidente conseguir superar as dificuldades que vive hoje, desejo a ela boa sorte. Mas ela não tem salvo-conduto, como nenhum de nós que fazemos a vida pública devemos ter", afirmou

      Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Moreira Mariz /Agência Senado (Foto: Paulo Emílio)
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      247 - O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), disse que a presidente Dilma Rousseff está "acuada e fragilizada" sendo necessário entender que não possui "salvo-conduto" para permanecer no comando do Executivo do país. "O que vejo é uma presidente acuada, fragilizada. Uma presidente da República que vem a público para dizer que não vai cair é uma presidente que não se sente segura no cargo. Isso é algo primário na política. Se a presidente conseguir superar as dificuldades que vive hoje, desejo a ela boa sorte. Mas ela não tem salvo-conduto, como nenhum de nós que fazemos a vida pública devemos ter", afirmou o parlamentar.

      A declaração de Aécio vem na esteira da entrevista concedida esta semana pela presidente Dilma, quando ela qualificou de "golpista" as tentativas da oposição em pedir a cassação do seu mandato junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a defesa do seu impeachment. Para o tucano, contudo, a oposição tem agido com responsabilidade e que "não há possibilidade de nenhuma alternativa que não seja dentro do cumprimento da Constituição".

      "O Brasil tem um cronograma político-eleitoral que está aí para ser cumprido, com novas eleições em 2018. Isso não exime quem quer que seja, nem a presidente da República, de prestar contas dos seus atos. É isso que não pode ser confundido. O que nós da oposição estamos fazendo, de forma absolutamente responsável, é garantir que as instituições do Estado brasileiro - e falo do Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público, do Poder Judiciário em todas as suas instâncias, inclusive a Justiça eleitoral - tenham as condições de analisar as denúncias que ali chegam. Não se pode transformar isso numa crise maior do que a formalidade das ações que ali estão sustentam", afirmou.
      Ele também sugeriu que "as lideranças petistas poupem seus esforços de atacar a oposição e comecem em se preocupar a se defender das gravíssimas denúncias contra a presidente, seja no TCU, seja no TSE".

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