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Alckmin defende prévias e se vê como presidenciável

Em entrevista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, manda recado direto ao senador mineiro Aécio Neves e se coloca na corrida de 2014; "defendo as prévias para entrarmos em 2014 com o candidato escolhido; temos ótimos nomes: Aécio Neves, José Serra e nossos governadores"; ele afirma ainda que o julgamento da Ação Penal 470 "semeou a esperança de um país melhor"

Alckmin defende prévias e se vê como presidenciável

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247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu entrar na corrida presidencial de 2014. E o fez em entrevista concedida ao jornalista Otávio Cabral, da revista Veja. Nela, Alckmin defendeu prévias no PSDB e fez questão de deixar claro que ainda não há consenso em torno da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB/MG). Ele faz até um paralelo com os democratas norte-americanos, que, em 2007, tinham Hillary Clinton como candidata oficial e ninguém falava em Barack Obama. Vieram as prévias e ele venceu. Confira, abaixo, alguns trechos:

Sobre a disputa no PSDB

"Veja a força das primárias americanas. Fiquei nos Estados Unidos em 2007 e, quando cheguei lá, ninguém falava de Barack Obama. A candidata do Partido Democrata era a senador Hillary Clinton. O estilo de escolha permitiu o crescimento de Obama com grande legitimidade e participação da sociedade. Defendo as prévias ainda neste ano para entrarmos em 2014 com o candidato escolhido. Temos ótimos nomes: Aécio Neves, José Serra e nossos governadores."

Sua relação com a presidente Dilma

"Estou mesmo afinado com ela. Como governador, tenho o dever de somar esforços. E preciso separar as ações de governo das disputas eleitorais, que são saudáveis. O Brasil não tem vocação para partido único."

O julgamento da Ação Penal 470

"O Supremo Tribunal Federal, com a votação da Ação Penal 470, semeou a esperança de um país melhor. O que estimula a atividade delituosa é a impunidade."

Sobre os mais de 100 policiais mortos em São Paulo

"O governo é criticado não por deixar de agir, mas por ter agido e reduzido significativamente os índices de criminalidade (…) O Brasil tem 22,6 homicídios por 100 mil habitantes. Isso é mais do que o dobro de São Paulo. Saímos do quarto estado com o maior índice de homicídios para o vigésimo-quinto lugar."

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