Aliado sugere a Cunha que renuncie Presidência
Aliado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) sugeriu nesta segunda (20) ao colega que ele renuncie à presidência da Câmara, cargo do qual também está afastado por decisão judicial; Marun disse que visitou Cunha na residência oficial e que conversou com ele em particular, sem a presença de outros deputados, quando então fez a sugestão de renúncia ao cargo; o parlamentar contou ainda que disse a Cunha que o presidente em exercício da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA) “não possui as condições mínimas para presidir a Câmara”; Cunha, no entanto, não respondeu sobre a possibilidade de renúncia, segundo Marun
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
Aliado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) sugeriu hoje (20) ao colega que ele renuncie à presidência da Câmara, cargo do qual também está afastado por decisão judicial. Marun acredita que a renúncia de Cunha irá distensionar o ambiente na Casa, onde Cunha responde a processo de cassação do mandato parlamentar. “Sugeri que ele renunciasse à presidência da Câmara como forma de distensionar o ambiente na Casa”, disse o parlamentar em nota.
Marun disse que visitou Cunha na residência oficial e que conversou com ele em particular, sem a presença de outros deputados, quando então fez a sugestão de renúncia ao cargo. O parlamentar contou ainda que disse a Cunha que o presidente em exercício da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA) “não possui as condições mínimas para presidir a Câmara”. Cunha, no entanto, não respondeu sobre a possibilidade de renúncia, segundo Marun.
Cunha, que está afastado das atividades parlamentares e da presidência da Câmara desde o dia 5 de maio, marcou para amanhã (21), às 11h, uma entrevista coletiva em um hotel em Brasília. A assessoria do parlamentar não adiantou informações sobre o teor da entrevista.
Processo
Na semana passada, depois de mais de sete meses, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação do mandato de Cunha. O peemedebista é acusado de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ao dizer que não possuía contas bancárias no exterior. Cunha aguarda posicionamento da Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ) sobre recursos contra o andamento do processo no Conselho de Ética.
Se os questionamentos apresentados pela defesa de Cunha à CCJ não forem acolhidos, o processo de cassação do mandato dele será levado à votação no plenário da Câmara. Para a perda do mandato, são necessários os votos favoráveis de, no mínimo, 257 deputados.
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