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Aliança do governo com o centrão é "seguro democrático" e visa alargar a base aliada, diz dirigente do PT

"Se o PP, através dos seus líderes, o presidente Ciro Nogueira e o Arthur Lira, abrir esse diálogo com o governo, não temos que ter preconceito", disse Henrique Fontana

(Foto: Agência Câmara)
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247 - O secretário-geral do PT, Henrique Fontana, disse que a aliança do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com partidos do centrão visa “alargar a base” e que esta movimentação deve ser encarada como um "seguro democrático". 

“Eu me preocupo muito mais em estabelecer uma linha de projeto de poder de longa duração, sob a liderança do presidente Lula, do que com aquilo que vai acontecer no mês que vem. Então, alargar essa base significa ampliar o nosso seguro democrático”, disse Fontana ao jornal Folha de S. Paulo

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Para Fontana, a manutenção de Juscelino Filho à frente do Ministério das Comunicações após as denúncias de que usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de um leilão de cavalos, foi um “sinal generoso” da parte de Lula com o objetivo de assegurar uma base sólida no Congresso nacional. 

“Tenho muita esperança de que esse sinal generoso de composição do governo, que o presidente Lula está conduzindo, ao convidar partidos para além da esquerda, vá gerar progressivamente uma base sólida. Sobre a questão do Juscelino, entendo que o trabalho que está sendo feito é para que a União Brasil se consolide como base. Essas coisas nunca são a ferro e fogo. Tu dá sinais e, por óbvio, busca fidelidade. Esse caso do Juscelino ganhou uma principalidade. Agora, é uma página virada”, afirmou.

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Ainda segundo ele, o PT está aberto ao ingresso de partidos do centrão na base governista, mas destacou que o PL não deverá fazer parte desta movimentação. “Imagino que a hipótese de o PL entrar no governo é zero. É o partido do Bolsonaro. Não acredito que a extrema direita vá ficar sem um partido para organizar a sua ação. Se o PP vier à mesa para negociar influência no governo, temos que estar abertos”.

“Se o PP, através dos seus líderes, o presidente Ciro Nogueira e o Arthur Lira, abrir esse diálogo com o governo, não temos que ter preconceito. Como secretário-geral do PT, estou lutando para que o partido tenha a maior influência em funções de governo”, ressaltou Fontana em um outro trecho da entrevista.

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