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      Amorim, pró-Irã, é novo ministro da Defesa

      Anti-Estados Unidos, ex-ministro das Relaes Exteriores assume o cargo do demissionrio Nelson Jobim; Amorim foi o principal articulador do apoio brasileiro ao Ir e defende a bomba atmica nacional

      Marcio Kroehn avatar
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      247 - Dilma Rousseff finalmente demitiu Nelson Jobim. E escolheu como sucessor o ex-chanceler Celso Amorim. É uma aposta de risco. Amorim é tido como antiamericano e tomou decisões polêmicas no Itamaraty, como a aproximação com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o apoio a Manuel Zelaya, no episódio de Honduras.

      Amorim também faz parte de um grupo conhecido como o dos "barbudinhos do Itamaraty", do qual fazem parte os diplomatas mais à esquerda. São quadros que sempre defenderam a bomba atômica brasileira. E isso talvez explique o apoio de Amorim a Ahmadinejad.

      A aposta do governo é que o notório nacionalismo de Amorim cative os militares, que respeitavam muito Jobim. Na Defesa, era consenso que o ex-ministro vinha realizando um bom trabalho, o que não é pouco, porque a Pasta da Defesa é reconhecida como uma das mais complicadas da Esplanada.

      Saída

      A reunião que definiu a saída de Jobim foi rápida, não levou nem cinco minutos. O ex-ministro se encontrou com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto para entregar o cargo às 20h e, às 20h10, o ex-chanceler Celso Amorim já era anunciado como o novo ministro da Defesa.

      O ex-ministro da Defesa já chegou com a carta de demissão pronta, entregou e foi embora. Dilma já tinha avisado a Jobim que ou ele se demitia ou seria demitido. O ex-ministro preferiu se preservar, pelo menos desta vez, e pediu para sair.

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