Apontado como líder em venda de leis, Jucá critica vazamentos
Líder do governo Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi apontado na delação da Odebrecht como o principal articulador dos interesses da empreiteira no Congresso, vendendo leis, prepara um projeto de lei para enquadrar o MP e o Judiciário em investigações contra agentes públicos, pois os prazos para os inquéritos, segundo ele, não estão sendo respeitados; a proposta visa limitar a duração das apurações; ele nega retaliação, mas diz que é preciso blindar o governo, em que o próprio presidente é acusado, da agenda negativa
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247 - Líder do governo Temer e citado em delação da Odebrecht, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) prepara um projeto de lei para enquadrar o MP e o Judiciário em investigações contra agentes públicos, pois os prazos para os inquéritos, segundo ele, não estão sendo respeitados.
A proposta visa limitar a duração das apurações. Ele nega retaliação contra o Judiciário, uma vez que é delatado, mas diz que é preciso blindar o governo - em que o próprio presidente da República é acusado de receber R$ 10 milhões solicitados em reunião no Palácio do Jaburu - do que ele chama de agenda negativa.
Na delação do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho, Jucá é apontado como o principal articulador dos interesses da empreiteira no Congresso, recebendo dinheiro para trabalhar em aprovação de leis que beneficiassem a construtora.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, ele critica os vazamentos das delações à imprensa: "Querem dilapidar a estabilidade do País com esses vazametnos semanais. Nesse clima de turba, de linchamento, de Revolução Francesa, não dá para ninguém investir", disse.
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