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    Após a "faxina", Aldo busca agenda positiva

    Dos novos ministros, Aldo Rebelo, dos Esportes, o primeiro a inverter a agenda; depois de cancelar todos os convnios com ONGs e trocar assessores encrencados, ele quer agora atrair "padrinhos olmpicos" para popularizar modalidades esportivas; Maria Esther Bueno e der Jofre so nomes certos

    Após a "faxina", Aldo busca agenda positiva (Foto: Divulgação)
    Gisele Federicce avatar
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    Marco Damiani_247 – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, está com uma ideia na ponta da língua para levar à presidente Dilma Rousseff e acelerar a inversão da agenda de sua pasta. Ele que já bloqueou os repasses a ONGs e recusou pelo menos cinco convites a viagens internacionais de representação, de modo a, primeiro, estacar a sangria de recursos que derrubaram o antecessor Orlando Silva e, segundo, manter-se mais próximo do dia a dia do Ministério, agora quer avançar. Em busca da sua própria agenda positiva, Aldo irá propor a elevação de dois dos maiores ídolos do esporte brasileiro em todos os tempos – o boxeador Éder Jofre e a tenista Maria Esther Bueno – à condição de padrinhos de programas de massificação e alto rendimento em suas antigas modalidades esportivas. O ministro quer que o incentivo a jovens brasileiros para a prática do boxe e do tênis, assim como o aperfeiçoamento de atletas dessas modalidades com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016, tenham nos campeões do passado modelos que pairem acima da crítica política e provoquem um consenso de interesses sem contra-indicações.

    “Nas muitas frentes de atuação do Ministério do Esporte, os ‘Padrinhos Olímpicos’ serão como emblemas de sucesso para mostrar que a intenção de o Brasil vir a ser uma potência esportiva pode ser acelerada”, diz o ministro. “Nos últimos tempos, já escalamos muitas posições nos quadros internacionais de medalhistas, mas precisamos nos fixar nas primeiras posições e crescer de maneira sustentada”. Ele está animado com o potencial de atração de interesse junto a crianças e jovens, além da mobilização de mídia, que ídolos do passado podem representar. “Não podemos deixar nossos grandes personagens esportivos de lado, sob pena de perdermos histórias de superação capazes de empolgar gerações inteiras para a prática esportiva”, reflete Aldo. “Além disso, nomes como os de Maria Esther e de Éder fazem sentido também para os atletas participantes de programas de alto rendimento, que neles terão referências reais de superação e conquistas heroicas”.

    Em seus próximos despachos com a presidente, Aldo pretende apresentar a Dilma, cada vez mais, um perfil de Ministério mais preocupado em hastear bandeiras que sejam percebidas por grande parte da população, do que tratar de problemas de uma estrutura enredada em teias de interesses político-partidários, que afastaram o órgão de sua finalidade de promotor do esporte. “Esse aqui tem de ser um Ministério para fora, que o povo possa reconhecer como seu, e não um lugar para o rame-rame da pequena política”, resume o ministro.

     

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