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      Após ano desastroso, DEM ainda mira presidência em 2014

      Mesmo depois da perda dedeputados, prefeitos, vereadores, um senador eum governador para o PSD, Jos Agripino Maia critica PSDB e consegue fazer balano positivo de 2011: "O partido perdeu aqueles que fizeram opo por interesse pessoal"

      Após ano desastroso, DEM ainda mira presidência em 2014 (Foto: AGÊNCIA BRASIL)
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      Depois de enfrentar uma das maiores crises de sua história, com a perda de correligionários para o recém-criado PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a direção do DEM pretende recuperar espaço nas eleições municipais de 2012 e se fortalecer para a disputa de 2014, incluindo até a hipótese de um voo solo para a sucessão presidencial. Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD. Em entrevista à Agência Estado, o senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, diz que a perda de quadros foi numérica e não de essência, e que o apoio do DEM a um candidato tucano na sucessão presidencial "não é compulsório".

      "Um partido com a história do DEM não pode perder de vista a perspectiva de participar de eleições presidenciais", defendeu. "A nossa interlocução preferencial é com o PSDB, mas não é compulsória", acrescentou. O dirigente do DEM não poupou críticas ao PSDB que, em sua opinião, "está precisando se reencontrar". "Não acho que o PSDB esteja sem rumo, mas ele está precisando se reencontrar", avaliou, dando como exemplo as campanhas eleitorais, quando a sigla, segundo ele, permitiu que transformassem o processo de privatizações, levado a cabo na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em "uma coisa demonizada". "Em um dado momento, o PSDB intimidou-se da necessidade de defender a modernidade frente à caridade defendida pelo PT. Esse foi um erro cometido."

      O presidente nacional do DEM não economizou também estocadas ao PSD que, embora não seja considerado por ele o "inimigo preferencial" do DEM, é visto como um partido "sem história". "Eles para lá e nós pra cá", decretou. "As figuras emblemáticas do partido ficaram todas. O partido perdeu aqueles que fizeram uma clara opção pelo seu interesse pessoal", criticou. O dirigente do DEM avaliou como "fora da ordem do dia" uma eventual fusão neste momento do DEM com o PSDB e nega que a oposição tenha errado no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff no comando do Palácio do Planalto. "A oposição tem feito seu papel. Agora, infelizmente, nós não temos mais um número suficiente de parlamentares para instalarmos Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs)."

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