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Poder

Após ataques de Bolsonaro ao Judiciário, Pacheco e senadores se reunirão com Fux e Fachin

A intenção é buscar "baixar a temperatura" neste momento de ataques à democracia, com um Poder atacando o outro, realizando uma espécie de meio-de-campo, "magistrar" esse conflito

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Reuters - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e um grupo de senadores se reunirão nos próximos dias com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, após uma série de ataques do presidente Jair Bolsonaro e manifestações no fim de semana contra a cúpula do Poder Judiciário.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) confirmaram a realização do encontro.

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À Reuters, Renan disse que na semana passada o grupo de senadores já esteve com vários ministros do Supremo e também com Pacheco conversando sobre o atual momento político no país.

Uma fonte próxima a Pacheco disse que a intenção é buscar baixar a temperatura neste momento de ataques à democracia, com um Poder atacando o outro. Segundo essa fonte, a ideia é tentar fazer uma espécie de meio-de-campo, "magistrar" esse conflito.

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Bolsonaro subiu o tom nos ataques ao STF após ter concedido um perdão presidencial ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O parlamentar havia sido condenado pelo tribunal a quase nove anos de prisão pelos crimes de coação e ameaça contra ministros do próprio Supremo.

O presidente também voltou a atacar o processo eleitoral e exigir que as Forças Armadas possam contar os votos das urnas eletrônicas nas eleições de outubro. Na manhã de domingo em Brasília, ele não discursou aos apoiadores, mas compareceu rapidamente à manifestação favorável ao seu governo e afirmou, em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, que o ato era "em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade".

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Segundo Renan, a iniciativa do encontro decorre dos ataques de Bolsonaro ao STF e do perdão a Silveira. "É um grupo suprapartidário que vai defender o Estado Democrático de Direito e as instituições", disse ele, que já foi presidente do Senado.

No próprio domingo, Pacheco chegou a se manifestar em favor do Poder Judiciário. Ele disse que manifestações "ilegítimas e antidemocráticas" que pedem intervenção militar e fechamento do STF são "anomalias graves que não cabem em tempo algum".

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"Manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia. Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições. O 1º de Maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros", afirmou ele, no Twitter.

"Isso serve ao Congresso, para a sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum", destacou o presidente do Senado e do Congresso Nacional.

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