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Após levar 'um pito' de Bolsonaro, Guedes cancela agenda pública

O economista Paulo Guedes, principal conselheiro da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), cancelou sua participação em dois eventos nesta sexta-feira (21), após suas declarações de que pretendia recriar a CPMF, serem desmentidas pelo candidato; mergulho também coincide com a divulgação da denúncia de que a GPG, corretora administrada por ele e sua esposa, teria se beneficiado com fraudes junto a Fapes, o fundo de pensão de funcionários do BNDES

Após levar 'um pito' de Bolsonaro, Guedes cancela agenda pública (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
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247 - O economista Paulo Guedes, principal conselheiro da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), cancelou sua participação em mais dois eventos de campanha nesta sexta-feira (21), após ter suas declarações de que pretendia recriar a CPMF desmentidas pelo candidato. Com o "mergulho", Guedes visa reduzir o desgaste provocado junto ao eleitorado e ao mercado com a repercussão do episódio. Um outro ponto para Guedes ter sido colocado na "geladeira" está na publicação de reportagens recentes que apontam que ele teria se beneficiado de uma fraude que causou prejuízos à Fapes, fundação responsável pela gestão da aposentadoria dos funcionários do BNDES.

Nesta sexta-feira, Guedes participaria de dois eventos em São Paulo. Pela manhã sua agenda previa a apresentação do seu plano econômico para um eventual governo Bolsonaro para empresários da Câmara de Comécio Americana (AMCHAM). No período da tarde, ele participaria de um congresso promovido pela Expert XP.

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Ao mesmo tempo em que o cancelamento das agendas era confirmado, Bolsonaro, que segue internado no Hospital Israelita Albert Einsten, em São Paulo, usou o Twitter para negar pela segunda vez as declarações feitas pelo seu auxiliar de campanha. "Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!", postou Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, Guedes já havia cancelado um encontro com clientes do Credit Suisse Hedging Griffo (CSHG).O economista também já havia evitado participar de uma entrevista no programa Roda Vivam, da TV Cultura. O súbito desparecimento de Guedes dos atos ligados à campanha de Bolsonaro coincide com matéria publicada pela revista Crusoé, que aponta que ele teria sido beneficiado por uma série de fraudes junto a Fapes.

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Embora Guedes não figure como réu no processo que resultou na condenação de três executivos da Dimarco por gestão fraudulenta, o juiz da 5ª Vara Criminal Federal do Rio, Tiago Pereira, cita o economista como um dos clientes da empresa que tiveram ganhos incomuns no período em que as fraudes foram registradas.

As operações da Dimarco resultaram em um prejuízo da ordem de R$ 12, 8 milhões, contra um lucro de R$ 5,8 milhões por parte dos clientes. A corretora GPG, pertencente Guedes e sai mulher, Maria Cristina Bolívar Guedes, teria auferido lucros de r$ 596 mil no período. Guedes cancelou sua participação no programa Rida Viva 72 horas após a publicação da matéria.

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