CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Armação clara: Moro associa Lula ao PCC e prova que está novamente por trás de uma tentativa de golpe

O ex-juiz cita email "Lulalivre" que aparece na investigação, sem contexto; inquérito está nas mãos de delegado da confiança de Bolsonaro, que apura também caso Adélio

A juíza federal Gabriela Hardt em encontro com Sergio Moro, em foto divulgada no perfil dele em rede social em 2019 (Foto: Reprodução)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A investigação conduzida por Martin Bottaro Purper precisa passar por um pente-fino, dado que o delegado é um policial da confiança do bolsonarismo e sua presença à frente da investigação ainda não foi esclarecida.

Mas, enquanto isso não ocorre, Sergio Moro usa referências distorcidas incluídas no inquérito para tentar associar Lula ao PCC. O ex-juiz postou neste sábado (25/03) no Twitter: "Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?"
Antes mesmo da postagem de Moro, Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, explicou por que essa associação é indevida. "A PF acredita que as contas de e-mail vinculadas aos aparelhos sejam de terceiros, o que seria uma estratégia para não deixar rastros que levassem até os criminosos", escreveu, com base na decisão da juíza Gabriela Hardt.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A juíza não precisava mencionar o e-mail, já que a referência é desacompanhada de seu conteúdo. Mas a menção foi suficiente para que o Estadão publicasse reportagem com o título "Email 'lulalivre' era vinculado a celular usado por criminosos do PCC que espreitavam Moro". 

“A equipe policial ponderou que em diversas investigações realizadas, foi verificada a cessão, empréstimo ou fornecimento de dados pessoais a terceiros por pessoas que possuem envolvimento em fatos criminosos. Tais dados, por sua vez, são utilizados para abertura de contas, cadastro de linhas telefônicas, registro de veículos, entre outros”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A própria polícia poderia ter identificado quem está por trás da conta de e-mail, se é que foi usada pela quadrilha, se é que a quadrilha tinha mesmo o plano de atacar Moro. Os policiais tiveram ordem para quebrar o sigilo telemático dos investigados.

Moro segue a linha narrativa expressa por Jair Bolsonaro logo depois que foi divulgada a realização da operação Sequaz. "Em 2002 Celso Daniel, em 2018 Jair Bolsonaro e agora Sérgio Moro. Tudo não pode ser só coincidência. O Poder absoluto a qualquer preço sempre foi o objetivo da esquerda", postou ele às 12h19 de 22 de março.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO