Arminio vira cicerone de Huck entre empresários
O economiasta Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, tem feito as vezes de cicerone para Luciano Huck entre empresários, auxiliando o global em suas pretensões políticas em 2018; o assédio do PIB a Huck virou motivo de gracejo entre analistas do mercado financeiro; empresários que estimulam sua candidatura têm sido chamados de “viúvas de Doria”
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247 - Uma eventual candidatura de Luciano Huck ao Planalto saiu do anedotário. Na última semana, o apresentador tornou-se assunto central em conversas de grandes investidores e analistas do mercado. Ele é visto como a alternativa mais palatável entre os outsiders. Representaria o pensamento liberal para a economia, sem conservadorismo nos costumes. No mundo político, movimento semelhante. Pesquisas que chegaram a ele e a partidos indicam forte potencial de voto no Nordeste.
O apresentador tem feito uma série de reuniões reservadas com alguns dos mais influentes empresários e economistas do país. Sempre ouve mais do que fala. Não evidencia intenção de ser candidato, mas diz que quer conhecer projetos para o país. Armínio Fraga faz às vezes de cicerone.
Huck costuma contar experiências em tom motivacional. Tem dito que a vida é dividida em fases e que chegou o momento de ele “retribuir” o que recebeu do país.
O apresentador conversou com publicitários. Ouviu que tem apelo entre os mais pobres e que não precisaria antecipar a campanha. Por ser extremamente conhecido, teria condições de se apresentar para o jogo às vésperas da partida.
O assédio do PIB a Huck virou motivo de gracejo entre analistas do mercado financeiro. Os empresários que estimulam sua candidatura têm sido chamados de “viúvas de Doria”.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
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